Nesta quinta-feira, as bolsas na Europa fecharam em queda, após a divulgação da ata da última reunião
de política monetária do Banco Central Europeu. A ata mostrou que vários dirigentes do BCE consideram que a inflação alta deve ser respondida com medidas de normalização da política monetária. Com o fim do Programa de Compra de Ativos, pode ser aberto o caminho para uma alta de juros no terceiro trimestre deste ano.
Já nos Estados Unidos, os mercados acionários oscilaram entre o terreno negativo e positivo, com os investidores monitorando discursos de dirigentes do Fed, que reforçavam a postura mais severa do banco central americano, após a ata de ontem. Mas na etapa final dos negócios, as bolsas americanas se firmaram em alta. Já o petróleo, que chegou a operar em alta no início da sessão, fechou em queda, após a Agência Internacional de Energia confirmar que os países associados à organização vão liberar mais
120 milhões de barris de petróleo pelos próximos seis meses, e detalhar decisão inicialmente revelada na
semana passada.
No cenário doméstico, o Ibovespa fechou em alta ajudado pelo bom desempenho das ações das Petrobras, que refletiu o alívio dos investidores com os nomes indicados para a estatal, a despeito da queda do petróleo. Ao término do pregão, o índice tinha alta de 0,54% aos 118.862 pontos. No mercado de câmbio, o dólar se fortaleceu frente ao real, e avançou 0,56% aos R$ 4,74.
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Os juros futuros operaram em queda durante a maior parte do pregão, amparados pelo impacto de queda que a bandeira verde de energia, anunciada ontem, vai trazer para a inflação em abril. No fim dos negócios, porém, as taxas dos DIs subiram, refletindo uma postura mais cautelosa com o IPCA amanhã, a influência negativa dos Treasuries, e as perdas do real. Na agenda econômica local de amanhã, destaque para o IPCA de março e para os dados de produção e venda de veículos da Anfavea.