No exterior, as bolsas na Europa fecharam em alta nesta terça-feira, com os mercados em uma busca generalizada por risco. Os investidores estão mais aliviados com relação à Ômicron, diante de dados iniciais que mostram que a cepa provoca casos leves da doença. Além disso, indicadores macroeconômicos positivos na região potencializaram as altas. Nos EUA, o dia também foi de altas fortes, com os principais índices acionários estendendo ganhos na sessão de hoje. No mercado de
commodities, o petróleo fechou em forte alta, a segunda desta semana, com investidores ajustando suas posições em meio a um cenário mais otimista acerca da nova variante de covid-19.
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Até agora, autoridades sanitárias relataram quadros de gravidade apenas moderada entre pacientes que
contraíram a cepa, o que indica um impacto reduzido sobre a atividade econômica. No Brasil, em dia de agenda econômica vazia, os investidores acompanharam as notícias do front político. Além do impasse dos precatórios, o presidente do Senado cancelou a sessão deliberativa do Congresso que havia sido convocada hoje e que analisaria vetos do executivo e projetos de lei para abertura de créditos adicionais ao Orçamento deste ano. Diante destas incertezas, a alta do Ibovespa foi mais tímida em relação aos seus pares. Ao final do pregão, o Ibovespa encerrou aos 107.558 pontos, com alta de 0,65% e giro financeiro de R$ 33 bilhões. O dólar, por sua vez, teve um dia de perdas contra o real, fechando cotado aos R$ 5,62, queda de 1,27%.
Na agenda desta quarta-feira, destaque para a divulgação das vendas no varejo referente ao mês de outubro e para a decisão do COPOM.
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