A quinta-feira foi de aversão ao risco para os mercados. As bolsas europeias fecharam mistas, após
uma sessão de perdas ontem. Investidores ainda estão cautelosos com relação à variante Ômicron do coronavírus em meio a novas restrições no continente à medida que os casos continuam a
aumentar. Ontem, o governo do Reino Unido anunciou novas restrições para tentar conter a variante, com recomendação de transição ao trabalho remoto e exigência de passaportes de vacina. Nos EUA, os principais índices acionários também encerraram mistos, com Dow Jones encerrando em alta tímida e S&P 500 e Nasdaq encerrando no campo negativo.
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A queda do Nasdaq foi próxima de 2%, em função da queda forte de Tesla. Em dia de busca por proteção, o dólar se fortaleceu não apenas frente ao real como também em relação às moedas pares e mais fortes. Assim, ao final do pregão, o dólar vs. real fechou com alta de 0,70%, cotado a R$ 5,57.
Os juros das treasuries voltaram a acelerar a queda no final do dia. No mercado de commodities, o petróleo fechou em queda, após três sessões consecutivas de ganhos, com investidores de olho no Ômicron e impactado pelo dólar mais forte. No Brasil, os juros futuros fecharam a sessão regular em alta firme na ponta curta, refletindo essencialmente a reação do mercado ao comunicado do Copom. O texto foi considerado mais duro no que diz respeito aos próximos passos da política monetária, com os diretores dando destaque à desancoragem das expectativas de inflação e lendo o desempenho da atividade como moderadamente abaixo do esperado.
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Para o Ibovespa, o dia também foi de perdas, com o índice acompanhando os pares americanos. Assim, o Ibovespa encerrou aos 106.291 pontos, com queda de 1,67%, e giro financeiro de R$ 28 bilhões. Entre os setores, destaque negativo para os setores de varejo, construção e tech com pressão nos juros.