O dia foi de ganhos firmes para as bolsas globais, com os investidores reagindo de forma positiva aos novos acenos por uma saída diplomática para a guerra entre Rússia e Ucrânia. A melhora do humor dos mercados veio após o presidente da Ucrânia afirmar que está preparado para fazer concessões em prol de terminar o conflito na região. Sob essa nova sinalização, os ativos de risco subiram, com os mercados da Europa fechando com ganhos expressivos, com destaque para alta de quase 8% do índice acionário da Alemanha.
Nos Estados Unidos, o clima também foi de otimismo nos mercados, com ganhos relevantes para as ações de tecnologia. Também como consequência de uma possível redução dos conflitos, os preços do petróleo devolveram parcialmente os ganhos das últimas semanas, recuando hoje 14%. Mais cedo, o minério de ferro também havia fechado em baixa de 3%. Neste ambiente, na bolsa brasileira prevaleceu uma rotação entre setores.
Investidores aproveitaram para realizar lucros recentes nas ações de commodities e migraram para ativos mais descontados. O dia foi de forte alta para as ações do setor financeiro, consumo e outros
papeis que se beneficiaram da queda dos juros longos, por sua vez beneficiados pela queda de 0.84% do dólar (R$ 5,01). Na agenda, o resultado da produção industrial de janeiro, com queda de 2,4%, pior que o estimado, acabou ficando em segundo plano. No fim, o Ibovespa tinha alta de 2,4%, aos 113.900 pontos e giro financeiro de R$ 40,1 bilhões.
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