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Os mercados globais encerraram o dia majoritariamente em baixa, refletindo a cautela dos investidores diante de tensões comerciais renovadas e resultados corporativos mistos. Apesar do impulso inicial com os balanços positivos de gigantes da tecnologia como Microsoft e Meta — que levaram Nasdaq e S&P 500 a novas máximas históricas —, o fôlego se perdeu ao longo do pregão.
As novas tarifas anunciadas pelos Estados Unidos e as críticas de Donald Trump a parceiros comerciais como Índia e Canadá reacenderam temores de um ambiente mais protecionista, o que pesou sobre o sentimento dos investidores. Na Europa, os principais índices fecharam no vermelho, enquanto na Ásia o desempenho foi misto: o Japão avançou após decisão do banco central local, mas as bolsas chinesas recuaram com força. O dólar ganhou força no cenário internacional, impulsionado por dados de inflação e emprego acima do esperado nos EUA, ao passo que os rendimentos dos Treasuries recuaram levemente.
No Brasil, o Ibovespa acompanhou o tom negativo do exterior e fechou em queda de 0,69%, aos 133.071 pontos, com volume financeiro de R$ 21 bilhões. O mercado local seguiu pressionado por incertezas fiscais, além da leitura de que os juros devem permanecer elevados por mais tempo. A decisão do Copom de manter a Selic em 15% veio em linha com o esperado, mas o tom mais duro do comunicado reforçou a percepção de persistência no aperto monetário. A taxa de desemprego em mínima histórica também contribuiu para essa visão, ao sinalizar um mercado de trabalho ainda aquecido. O dólar encerrou o dia com leve alta de 0,21%, cotado a R$ 5,60, enquanto investidores seguem atentos aos desdobramentos das tarifas americanas e seus possíveis impactos sobre empresas brasileiras.
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