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Os mercados globais fecharam a sexta-feira com desempenho misto, refletindo o equilíbrio entre o otimismo com os avanços nas negociações comerciais dos Estados Unidos e a cautela diante da iminente entrada em vigor de novas tarifas. Declarações do presidente Donald Trump, indicando que a maioria dos acordos deve ser concluída até 1º de agosto, trouxeram algum alívio, apesar das incertezas persistentes em relação a países como Canadá e Índia.
Em Nova York, os principais índices acionários encerraram o dia com altas moderadas – novas máximas para S&P 500 e Nasdaq –, enquanto os juros dos Treasuries apresentaram leve queda e o índice dólar (DXY) se fortaleceu, em meio à expectativa pela decisão do Federal Reserve na próxima semana.
No Brasil, o Ibovespa fechou em queda, pressionado por dados econômicos que reforçaram preocupações fiscais e inflacionárias. O IPCA-15 de julho superou as projeções, enquanto o déficit em conta corrente e o Investimento Direto no País (IDP) vieram abaixo do esperado. Esses fatores, combinados à valorização global do dólar, impulsionaram o câmbio e os juros futuros.
Ao final do pregão, o Ibovespa recuou 0,21%, aos 133.524 pontos – com giro financeiro de R$ 14 bilhões –, enquanto o dólar avançou 0,76%, encerrando cotado a R$ 5,56. Os investidores agora voltam suas atenções para as decisões do Copom e do Fed na próxima quarta-feira, além dos desdobramentos das negociações tarifárias com os EUA.
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