• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

A visão do mercado americano sobre o tarifaço ao Brasil, segundo gestores sediados no exterior

Trump recuou na retaliação ao Brasil, dando mais prazo para as tarifas e ampliando exceções; antes disso, pauta quase não tinha espaço no noticiário dos EUA

Por Luíza Lanza

31/07/2025 | 3:00 Atualização: 31/07/2025 | 14:39

Sem um acordo formal, Trump recua e isenta quase 700 produtos brasileiros das tarifas.
Sem um acordo formal, Trump recua e isenta quase 700 produtos brasileiros das tarifas.

Desde que foram anunciadas, no dia 9 deste mês, as tarifas de 50% contra produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos dominaram o noticiário local. A retaliação de Donald Trump ao Brasil já foi analisada sob todas as óticas possíveis: impacto na economia do País e no bolso da população, efeitos no resultado das empresas listadas na Bolsa, pressão sobre o agronegócio.

Leia mais:
  • Insider trading no dólar? Entenda por que tese não é consenso no mercado
  • Embraer (EMBR3) escapa de tarifaço de Trump e dispara mais de 11% no Ibovespa
  • OPINIÃO: Você vai pagar a conta do tarifaço, mesmo sem vender nada para os EUA
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Tudo isso enquanto o mercado brasileiro tentava identificar se ainda havia alguma chance de negociação entre os dois países. Nesta quarta-feira (30), o tema ganhou ainda mais destaque depois de a Casa Branca adiar por mais sete dias o início da vigência das tarifas, que começariam a valer nesta sexta-feira (01) e agora estão previstas para 06 de agosto.

Além disso, a administração Trump abriu uma lista de exceções que abarca 694 produtos – boa parte dos itens que importa do Brasil. A Embraer (EMBR3) foi poupada, assim como produtos que incluem do suco de laranja à celulose. Café e carnes continuam entre os tarifados.

  • Tarifas, pressão, psicologia e confronto: a forma Trump de negociar

Para quem está lá fora, no entanto, o tema tem gerado muito pouco barulho. A pauta Brasil está longe de ser prioridade das autoridades ou do mercado americano.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“Não é um assunto considerado de primeira prateleira nos Estados Unidos. Inclusive, se uma empresa ou fundo não está diretamente ligada ao Brasil, pode nem saber o que está acontecendo”, diz Thiago de Aragão, CEO da Arko Internacional. “De certa forma, isso facilita o trabalho do Trump, porque, neste tema, ele não está sofrendo escrutínio da imprensa.”

O argumento econômico utilizado para justificar a política tarifária americana até aqui, o déficit comercial americano em relação ao país retaliado, não se aplica no caso brasileiro. Os EUA tiveram um superávit comercial de US$ 7,4 bilhões com o Brasil no ano passado, em cerca de US$ 92 bilhões em comércio. “O que é curioso no caso brasileiro é que há um déficit comercial com os EUA e, por isso, as tarifas parecem descabidas, exceto se considerarmos potenciais motivações políticas”, afirma Thomas Haugaard, gerente de portfólio para dívida de mercados emergentes em moeda forte da Janus Henderson, gestora global com US$ 373,2 bilhões sob gestão.

Foi o aspecto político da retaliação que se destacou, com economistas apontando as cobranças de Trump em relação ao processo judicial envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como uma tentativa de intervenção e ataque à soberania nacional. Lá fora, essa intenção política acabou ganhando mais atenção do que o caráter econômico das tarifas.

Guilherme Barbosa, estrategista de investimentos do Grupo Mirabaud, banco com presença global e cerca de US$ 35 bi sob gestão, está sediado na Suíça. No Velho Continente, em meio ao recente acordo entre a gestão de Trump e a União Europeia, a pauta Brasil-EUA também quase não aparece, ele conta.

Publicidade

“Quando a notícia surgiu, o foco foi mais político do que econômico. A percepção local é de que se trata mais de uma movimentação política do ex-presidente Donald Trump, o que também se observa em outros casos, como nas relações com Vietnã e Camboja, e agora com a Índia, com o uso de tarifas como ferramenta para pressionar ou negociar”, afirma Barbosa.

Sentimento dos gestores: análise de “fora para dentro”

O E-Investidor foi atrás de gestores internacionais ou brasileiros sediados no exterior para ouvir uma análise “de fora para dentro”, mapeando o sentimento em relação às tarifas na tentativa de entender se os insights seriam diferentes dos vistos do mercado brasileiro. E são.

Por aqui, quando o tarifaço foi anunciado, muito se dizia que ele não sairia do papel, afinal Trump já voltou atrás em muitas negociações ao longo deste ano. Na última semana, na Expert XP 2025, gestores e economistas disseram que não era possível cravar se o Brasil conseguiria ou não uma negociação – justamente porque o assunto parecia estar sendo tratado como pauta política, e não econômica.

Lá fora, a impressão era outra. “Eu não tenho a menor dúvida que essas tarifas vão entrar em vigor”, destaca Marcelo Cabral, CEO da Stratton Capital, empresa de gestão de investimentos com sede nos EUA e US$ 9,4 trilhões sob custódia. “É importantíssimo entender a real motivação das ações do governo americano contra o Brasil. E não se trata de uma simpatia pessoal por Jair Bolsonaro, mas do alinhamento muito claro que o Brasil está fazendo com a China; e que incomoda, obviamente, os Estados Unidos.”

O caminho das negociações

A Casa Branca surpreendeu ao anunciar nesta quarta-feira (30) um prazo extra para início das tarifas contra o Brasil, que agora passam a valer na próxima quarta-feira (6). Isso não significa uma que houve negociação. Ao menos, não da comitiva de oito senadores brasileiros que foram aos EUA para tentar chegar a um acordo com autoridades americanas.

Na terça-feira (29), a Arko publicou um relatório destacando que os senadores brasileiros se mostraram pessimistas sobre a possibilidade de uma negociação bem sucedida com os EUA. “Após conversas com empresários e interlocutores do governo estadunidense, a percepção dos parlamentares é de que as questões políticas, entendidas inicialmente como justificativas retóricas para medidas fundamentadas em interesses comerciais e industriais, na verdade, são, sim, importantes para Donald Trump”, diz o documento.

Publicidade

A Arko tem trabalhado junto a empresas americanas que compram produtos brasileiros e podem ser impactadas. Negócios mais nichados, mas grandes compradores de insumos agrícolas, plástico, papel, que podem ter que alterar toda a cadeia logística devido às tarifas. “Esse movimento existe também, mas é mais concentrado”, pontua Thiago de Aragão.

O recuo de Trump nesta quarta-feira pode ser resultado da pressão dos lobbies, mas, dado a imprevisibilidade da gestão americana, não deve ser definitivo. Marcelo Cabral, da Stratton, destaca que não há um precedente até agora, mesmo em casos em que as tarifas seriam muito mais danosas às companhias americanas, dos 50% impostos a produtos brasileiros.

“As empresas americanas compram US$ 48 bilhões do Brasil; da China, compram US$ 350 bi. E não houve nenhuma pressão de empresa americana tentando interferir na negociação Estados Unidos-China”, destaca.

Segundo ele, o que funcionou nos outros casos até agora – e funcionaria para um acordo efetivo entre os dois países – foi o presidente “pegar o telefone” e negociar. “Enquanto o presidente Lula não fizer isso, a conversa não vai sair do lugar”, diz.

Publicidade

Nesta quarta-feira (30), em sua primeira entrevista ao jornal The New York Times em mais de uma década, Lula disse que pediu para fazer contato com Trump, mas que “ninguém quer conversar”. “Designei meu vice-presidente, meu ministro da Agricultura, meu ministro da Economia, para que cada um possa conversar com seu equivalente para entender qual a possibilidade de conversa. Até agora, não foi possível”, disse o presidente brasileiro. Veja aqui a entrevista completa.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Donald Trump
  • tarifaço
Cotações
15/09/2025 14h06 (delay 15min)
Câmbio
15/09/2025 14h06 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 2

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 3

    Eleições 2024: qual é o valor da multa para quem não votar, nem justificar?

  • 4

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 5

    Saiba como vai funcionar a +Milionária, nova loteria da Caixa

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o 4 formas de ganhar dinheiro com o Pinterest
Logo E-Investidor
4 formas de ganhar dinheiro com o Pinterest
Imagem principal sobre o Cuidar do seu pet pode ficar mais barato com este plano do governo
Logo E-Investidor
Cuidar do seu pet pode ficar mais barato com este plano do governo
Imagem principal sobre o Quero ter uma reserva de emergência, por onde eu começo?
Logo E-Investidor
Quero ter uma reserva de emergência, por onde eu começo?
Imagem principal sobre o Quanto custa se hospedar na casa do filme Crepúsculo?
Logo E-Investidor
Quanto custa se hospedar na casa do filme Crepúsculo?
Imagem principal sobre o Geração Z: 5 conselhos financeiros de Warren Buffett para construir um futuro sólido
Logo E-Investidor
Geração Z: 5 conselhos financeiros de Warren Buffett para construir um futuro sólido
Imagem principal sobre o Salário menor do que o esperado? Veja quais descontos podem estar envolvidos
Logo E-Investidor
Salário menor do que o esperado? Veja quais descontos podem estar envolvidos
Imagem principal sobre o Vale-creche: entenda o benefício de R$ 1.000 para mães que voltam ao emprego
Logo E-Investidor
Vale-creche: entenda o benefício de R$ 1.000 para mães que voltam ao emprego
Imagem principal sobre o 5 escolhas do dia a dia que estão deixando a classe média mais endividada
Logo E-Investidor
5 escolhas do dia a dia que estão deixando a classe média mais endividada
Últimas: Mercado
Dólar vai cair ainda mais? Veja o que a XP projeta após moeda bater a mínima de mais de 1 ano
Mercado
Dólar vai cair ainda mais? Veja o que a XP projeta após moeda bater a mínima de mais de 1 ano

Análise gráfica estima linhas de suporte e resistência para a cotação da moeda americana; confira

15/09/2025 | 11h39 | Por Bruno Andrade
Dólar cai e vai a R$ 5,31 após prévia do PIB menor que o esperado em semana de Super Quarta
Mercado
Dólar cai e vai a R$ 5,31 após prévia do PIB menor que o esperado em semana de Super Quarta

O IBC-Br teve queda de 0,53% em julho de 2025 na comparação com junho, enquanto o mercado esperava baixa de 0,30%

15/09/2025 | 09h36 | Por Bruno Andrade
Mercados globais sobem à espera de corte de juros pelo Fed; atenção se volta ao IBC-Br
CONTEÚDO PATROCINADO

Mercados globais sobem à espera de corte de juros pelo Fed; atenção se volta ao IBC-Br

Patrocinado por
Ágora Investimentos
Ibovespa hoje em tendência e alta pode bater novo recorde, aos 144 mil pontos; veja a análise gráfica com cenários até 152 mil pontos
Mercado
Ibovespa hoje em tendência e alta pode bater novo recorde, aos 144 mil pontos; veja a análise gráfica com cenários até 152 mil pontos

Analistas da XP analisam os gatilhos de alta e de baixa para o índice; projeções oscilam entre 152 mil e 131 mil pontos

15/09/2025 | 09h11 | Por Bruno Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador