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O Ibovespa hoje fechou em alta, com o mercado atento aos dados de produção e vendas da Vale (VALE3). O principal índice da B3 encerrou esta quarta-feira (22) em valorização de 0,55% aos 144.872,79 pontos, depois de bater máxima a 145.047,73 pontos. O volume negociado foi de R$ 18,1 bilhões.
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A produção de minério de ferro da Vale no terceiro trimestre de 2025 cresceu 3,8% em relação a igual período de 2024, alcançando 94,403 milhões de toneladas (Mt). Na comparação com o trimestre anterior, o número avançou 12,9%. Para analistas ouvidos nesta reportagem, o resultado pode aproximar a companhia dos dividendos extraordinários, embora três pontos ainda possam atrapalhar: endividamento, recompra de bonds (títulos de dívida internacionais) e incertezas globais que recaem sobre a demanda do minério de ferro. Na sessão, as ações da Vale subiram 1,78%.
O mercado também monitorou o balanço da Weg (WEGE3), que registrou um lucro líquido de R$ 1,650 bilhão no terceiro trimestre de 2025, o que representa uma alta anual de 4,5%. Os papéis avançaram 0,88% no pregão. Os resultados da empresa foram considerados mistos e dentro das expectativas do mercado. Veja a análise completa aqui.
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Já a Eletrobras (ELET3;ELET6) anunciou que vai mudar de nome para Axia Energia. A partir de 10 de novembro, os papéis da companhia passarão a ser negociados na B3 e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) sob novos tickers (códigos): AXIA3 e AXIA6 no lugar de ELET3 e ELET6, respectivamente.
No final da tarde, o destaque do noticiário corporativo foi o anúncio da saída do então CEO do GPA (PCAR3), Marcelo Ribeiro Pimentel. Rafael Russowsky, diretor vice-presidente de finanças e diretor de relações com investidores, foi eleito como diretor-presidente interino, acumulando as três funções. Após oscilarem entre os campos positivo e negativo durante a tarde, as ações da companhia fecharam em queda de 1,12%.
Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq recuaram 0,53%, 0,71% e 0,93%, respectivamente. O destaque negativo foi a Netflix (NFLX), que tombou 10,07%. A empresa reportou lucro por ação de US$ 5,87 entre julho e setembro, bem abaixo do previsto por analistas consultados pela FactSet, de US$ 6,96 por ação.
No mercado doméstico de câmbio, o dólar hoje fechou em alta de 0,12% cotado a R$ 5,3969. “Apesar da alta do petróleo e do avanço das outras commodities – fatores que, em tese, favoreceriam moedas emergentes – o real seguiu pressionado por discussões relacionadas ao cenário fiscal doméstico”, explica Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.
As três ações que mais valorizaram no dia foram Vamos (VAMO3), Auren (AURE3) e MRV (MRVE3).
As ações da Vamos (VAMO3) registraram a maior alta do Ibovespa hoje e saltaram 5,48% a R$ 3,27, estendendo os ganhos da última sessão, quando já haviam disparado 6,9%, após a empresa divulgar uma prévia operacional dos resultados do terceiro trimestre.
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A VAMO3 está em baixa de 5,22% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 31,16%.
Entre os destaques positivos, a Auren (AURE3) subiu 3,82% a R$ 11,42.
A AURE3 está em alta de 11,2% no mês. No ano, acumula uma valorização de 31,11%.
Os papéis da MRV (MRVE3) completam a lista de maiores altas, com valorização de 3,46% a R$ 6,87.
A MRVE3 está em baixa de 7,79% no mês. No ano, acumula uma valorização de 29,38%.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Assaí (ASAI3), C&A (CEAB3) e Fleury (FLRY3).
Os papéis do Assaí (ASAI3) sofreram a pior queda do Ibovespa hoje e tombaram 7,08% a R$ 7,87. O JPMorgan cortou a recomendação do papel para venda, dois dias após o Citi incorporar uma visão negativa de curto prazo (30 dias), citando expectativas abaixo do consenso do mercado. Em linha, a XP também espera desaceleração da receita da empresa, considerando um ambiente macroeconômico “difícil”.
A ASAI3 está em baixa de 17,25% no mês. No ano, acumula uma valorização de 42,06%.
Entre as baixas, os papéis da C&A (CEAB3) cederam 2,92%, sendo negociados a R$ 16,62 no final do pregão.
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A CEAB3 está em alta de 1,4% no mês. No ano, acumula uma valorização de 115,01%.
Quem também se saiu mal foi o Fleury (FLRY3), que caiu 2,69% a R$ 14,45. Na segunda-feira (20), os ativos já haviam derretido 4,3%, com rumores envolvendo uma possível transação com a Rede D’Or (RDOR3).
A FLRY3 está em baixa de 10,47% no mês. No ano, acumula uma valorização de 27,09%.
*Com Estadão Conteúdo
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