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- O ‘rali de Natal’ é um termo utilizado no mercado para se referir a um fenômeno de valorização das ações que costuma acontece na reta final do ano
- Mas este não poderia ser um cenário mais distante do atual
- Na reta final de 2024, mercado brasileiro engata uma espiral negativa e 45 das 86 ações do Ibovespa bateram nesta semana a menor cotação dos últimos 12 meses
O ‘rali de Natal’ é um termo utilizado no mercado para se referir a um fenômeno de valorização das ações que costuma acontece na reta final do ano. Com a temporada de férias dos investidores institucionais e qualificados e posições compradoras por parte dos investidores, os meses finais de um ano costumam marcar certa oscilação positiva na Bolsa de Valores. Mas este não poderia ser um cenário mais distante do atual.
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Na reta final de 2024, o mercado brasileiro engatou uma espiral negativa com o auge do estresse em relação ao fiscal, disparada da curva de juros e novos recordes históricos no dólar. Esse combo negativo não só cancelou o rali de natal na Bolsa, como criou um movimento contrário.
Nesta sexta-feira (20), o Ibovespa negociava na casa de 121 mil pontos. Em 30 dias, a queda passa os 5%, o suficiente para levar à desvalorização acumulada em 2024 para perto de 10%.
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Um levantamento feito pela Economatica mostra que 45 das 86 ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa bateram nesta semana a menor cotação dos últimos 12 meses. A queda é maior entre as empresas ligadas à economia doméstica, mas nem os grandes nomes como Vale (VALE3) ou Banco do Brasil (BBAS3) conseguiram escapar. Veja: