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- A B3 anunciou na quinta-feira (28) o lançamento do Ibovespa Smart Dividendos B3 (IBSD B3), índice focado em empresas que são boas pagadoras de dividendos
- A primeira carteira, composta por 21 companhias, deve vigorar até o dia 29 de dezembro de 2023
- Caso existisse desde 2013, o índice teria acumulado uma variação positiva de 142% até o final de agosto deste ano
A B3 anunciou na quinta-feira (28) o lançamento de seu primeiro índice derivado do Ibovespa. Com o nome de Ibovespa Smart Dividendos B3 (IBSD B3), a nova referência incluirá em sua carteira empresas do Ibovespa que se destacam nos pagamentos de proventos em dinheiro aos acionistas anualmente, considerando tanto dividendos, quanto Juros sobre Capital Próprio (JCP).
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A primeira carteira, composta por 21 empresas, deve vigorar até o dia 29 de dezembro de 2023. Assim como nos demais índices da Bolsa brasileira, o rebalanceamento acontece a cada 4 meses, para adequar a composição aos critérios exigidos na metodologia.
Confira abaixo quais companhias vão integrar o índice inicialmente e seus respectivos pesos na carteira:
Ticker | Empresa | Peso na Carteira |
---|---|---|
TAEE11 | Taesa | 5.80% |
VIVT3 | Telefônica Brasil | 5.80% |
BBSE3 | BB Seguridade | 5.69% |
SANB11 | Banco Santander (Brasil) | 5.54% |
EGIE3 | Engie Brasil | 5.49% |
ITSA4 | Itausa AS | 5.36% |
BBAS3 | Banco do Brasil | 5.31% |
BRAP4 | Bradespar | 5.31% |
CMIG4 | Companhia Energética de Minas Gerais S.A | 5.31% |
CPLE6 | Copel | 4.83% |
CPFE3 | CPFL Energia | 4.72% |
CSNA3 | Companhia Siderúrgica Nacional | 4.62% |
VALE3 | Vale | 4.59% |
GGBR4 | Gerdau | 4.52% |
VBBR3 | Vibra Energia | 4.39% |
CYRE3 | Cyrela | 4.38% |
GOAU4 | Metalurgica Gerdau AS | 4.24% |
CIEL3 | Cielo | 4.21% |
PETR4 | Petrobras | 4.13% |
CMIN3 | CSN Mineração | 2.97% |
MRFG3 | Marfrig | 2.80% |
A B3 buscou incluir as empresas que pagam os maiores valores de dividendos em relação ao preço de suas ações, seguindo um indicador conhecido no mercado financeiro como Dividend Yield (Rendimento de Dividendos, em português), que mostra quanto um ativo pagou em proventos em comparação às suas cotações atuais. Esse critério também foi utilizado para ponderar o peso de cada papel na carteira, assim como a recorrência e a menor oscilação nos pagamentos.
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Caso existisse desde 2013, o índice teria acumulado uma variação positiva de 142% até o final de agosto deste ano, segundo cálculos da B3. No mesmo período, o Ibovespa obteve variação positiva de 87%. Para Henio Scheidt, gerente de Índices da Bolsa brasileira, o lançamento do IBSD possibilita a diversificação do portfólio dos investidores.
“É simbólico termos o primeiro índice derivado do Ibovespa no ano em que ele completa 55 anos. Além de dar visibilidade para as empresas que ao mesmo tempo são referência no mercado e são boas pagadoras de dividendos, o Ibovespa Smart Dividendos é mais uma tese de investimento que disponibilizamos ao mercado, consolidando a B3 como principal provedora de índices no Brasil”, afirma.
O IBSD foi criado dentro da iniciativa Índices on Demand (Índices sob Demanda, em português), que utiliza alta tecnologia e metodologia ágil para entregar ao mercado índices solicitados sob demanda, com rapidez e eficiência. O produto foi desenvolvido em conjunto com a Nu Asset Management, a gestora de fundos do Nubank.
O índice será negociado a partir de dois ETFs (Exchange Traded Funds ou Fundos de Índice, em português) do Nu: o Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11), que replica o índice, e o Nu Ibov Smart Dividendos (NSDV11), que reinveste os dividendos no próprio ETF. Confira mais detalhes sobre os novos produtos nesta reportagem.
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