

O Ibovespa segue em uma tendência de alta nas últimas semanas. Em março, o índice de referência da B3 acumula uma valorização de 7,74% no acumulado mensal. Já no pregão desta terça-feira (25), o IBOV opera no campo positivo e registra uma alta de 0,78%, por volta das 15h27 (horário de Brasília), após encostar na marca dos 133 mil, vista apenas no início de outubro. Para o Itaú BBA, se o índice ultrapassar esse patamar, o mercado ganhar uma nova janela de alta e buscar a sua máxima histórica em 137.469 pontos nos próximos dias.
“Caso aconteça, retomaremos o cenário de tomada de risco. Por ora, é momento de gerenciar o risco alocado, mas com um olho na possibilidade da retomada de alta”, destacou o banco. Do lado da baixa, o índice encontra um suporte inicial em 130.600 pontos. Se houver uma inversão no desempenho, o Ibovespa abrirá espaço para um movimento de realização de lucro e poderá encontrar suportes entre os 128.200 pontos a 122.000 pontos.
O movimento de alta nesta terça (25) sinaliza um interesse renovado de investidores estrangeiros por ativos brasileiros. Na segunda-feira (24), quando o Ibovespa fechou o dia com perda de 0,77%, as bolsas de Nova York subiram, com os Estados Unidos atraindo capital de todos os mercados globais. Hoje, o movimento ocorre na direção contrária, enquanto o investidor aproveita as oportunidades do mercado doméstico.
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“O Brasil está barato na visão do estrangeiro”, diz Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital. A alta das commodities também ajuda nos ganhos do principal indicador da B3. Hoje, o minério de ferro subiu 0,65%, enquanto o petróleo avançava 0,40%.”Do cenário externo, temos ventos positivos com a alta do petróleo e minério de ferro, que beneficiam o real e também ativos do setor aqui no Brasil”, avalia Bruna Sene, analista de renda variável da Rico.
Com informações do Broadcast