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IFIX recua após governo vetar isenção tributária para fundos de investimento

O argumento do governo é que a concessão do benefício fiscal não possuía amparo constitucional

IFIX recua após governo vetar isenção tributária para fundos de investimento
O IFIX é o índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados da bolsa de valores (Foto: Adobe Stock)

O IFIX  inicia o pregão desta sexta-feira (17) em baixa com os investidores repercutindo a sanção do projeto de regulamentação da reforma tributária. Por volta das 11h (horário de Brasília), o índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados da B3 apresentava uma desvalorização 1,71%, aos 3.031,39 pontos.

Na quinta-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a isenção dos fundos de investimentos e fundos patrimoniais. A decisão inclui tanto os fundos de investimento imobiliários (FIIs) quanto os fundos de investimento nas cadeias produtivas do agronegócio (fiagros).

Ou seja, os produtos serão obrigados a pagar os novos tributos que entrarão em vigor na reforma que são: Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A justificativa do governo é que a concessão do benefício não possuía amparo constitucional para a classe de ativos.

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A Emenda Constitucional da reforma tributária estabeleceu expressamente os regimes ou benefícios fiscais concedidos, com a característica de não permitir que lei complementar ou ordinária conceda benefício fiscal.

A repercussão sobre a sanção de Lula sobre o projeto de regulamentação da reforma tributária adiciona mais um ruído em torno da indústria de fundos imobiliários. Como mostramos nesta reportagem, o ano de 2025 para os FIIs não reserva um ambiente econômico favorável. As projeções dos principais bancos e corretoras de investimentos têm como certa a continuidade da alta da Selic nos próximos meses.

A estimativa pressiona a performance das cotas dos fundos imobiliários em meio a busca dos investidores por ativos de menor risco, enquanto as projeções pessimistas – que incluem, além dos juros em alta, inflação e câmbios elevados – vão se concretizando.

Com informações do Broadcast

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