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O Itaú BBA enxerga um potencial de valorização para a bolsa brasileira apesar da Selic de 15%, o maior patamar desde 2006, e dos riscos fiscais que ainda atormentam o mercado doméstico. Nesta segunda-feira (7), o banco elevou o seu preço-alvo para o Ibovespa para o fim de 2025 que saiu de 145 mil pontos para 155 mil pontos. A nova estimativa leva em consideração tanto a expectativa de corte das taxas de juros do Brasil, que podem reduzir o custo de capital para as empresas, quanto o valuation atrativo do índice que, segundo o BBA, segue abaixo da sua média histórica.
“Pela perspectiva de múltiplo, nosso preço-alvo implica numa razão de preço/lucro justa de 8,7 vezes que se compara com os 8,3 vezes de preço/lucro atual e com a média histórica de 10,7 vezes”, informou o time de estratégia do Itaú BBA. “A flexibilização monetária começará nos próximos 12 meses, em meio a incertezas fiscais e crescimento mais fraco do PIB (Produto Interno Bruto) global”, acrescenta. Em junho, quando ocorreu a última reunião do Banco Central (BC), os membros do colegiado sinalizaram ao mercado que pretendem interromper o ciclo de alta de juros, com o objetivo de avaliar se o nível da Selic é suficiente para fazer a inflação convergir à meta.
Vale lembrar que, na última sexta-feira (4), o Ibovespa renovou o seu recorde ao atingir a máxima aos 141.563,85 pontos, nível nunca antes observado na história do índice. Além das expectativas para o fim do ciclo de aperto monetário, o contexto internacional com a agenda tarifária de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, tem ajudado a dar esse fôlego à bolsa brasileira.
Desde quando as primeiras medidas protecionistas foram anunciadas, os analistas observam um movimento global de transferência de aportes dos EUA para outros mercados, beneficiando países emergentes, como o Brasil. Dados mais recentes da B3 mostram que o saldo do capital estrangeiro no mercado brasileiro chega a R$ 28,1 bilhões em 2025. Saiba mais nesta reportagem.
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Em meio a esse cenário mais otimista para a bolsa brasileira, o Itaú BBA tem seus preferidos na hora de compor a sua carteira recomendada. O banco tem priorizado as ações boas pagadoras de dividendos, com uma taxa interna de retorno (TIR) de dois dígitos e proteção contra a inflação, como as empresas de qualidade dos setores elétricos, de saneamento básico, infraestrutura e de shoppings. As companhias de setores cíclicos de qualidade, como financeiras e construtoras de baixa renda, e as exportadores e empresas de commodities com valuation atraente também entram na lista de preferência.
As ações recomendadas do Itaú BBA
Ação | Peso | Preço alvo |
Equatorial (EQTL3) | 10% | R$ 50,10 |
Sabesp (SBSP3) | 10% | R$ 132,21 |
Multiplan (MULT3) | 10% | R$ 36 |
Direcional (DIRR3) | 5% | R$ 61 |
BTG Pactual (BPAC11) | 15% | R$ 40 |
Bradesco (BBDC4) | 10% | R$ 20 |
Prio (PRIO3) | 15% | R$ 62 |
Suzano (SUZB3) | 10% | R$ 63 |
GPS (GGPS3) | 5% | R$ 22 |
Rede D´Or (RDOR3) | 10% | R$ 46 |
Fonte: Itaú BBA |
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