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JP Morgan elege banco favorito e revela qual o investidor não deve comprar agora

O banco norte-americano elege o Itaú como favorito, mas outra instituição não é recomendada pelo JP; veja qual

JP Morgan elege banco favorito e revela qual o investidor não deve comprar agora
JP Morgan revela as suas preferências entre os bancões, um dos grandes bancos não tem recomendação de compra (Foto: Adobe Stock)

O JP Morgan elegeu o Itaú (ITUB4) como o seu grande banco favorito entre os três que a instituição recomenda compra. Os analistas também continuam otimistas com Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBSA3). No entanto, o grupo americana não recomenda compra para o Santander (SANB11).

O otimismo com o Itaú acontece em meio às expectativas do banco americano em relação ao resultados da companhia no segundo trimestre de 2024, que eles descrevem como “chatos e previsíveis”, o que é positivo para o investidor da empresas, visto que a companhia está em uma boa fase. Os especialistas esoeram um resultado sólido do Itaú com um lucro de R$ 9,9 bilhões no segundo trimestre de 2024, uma alta de 13% na comparação com o segundo trimestre de 2023. O JP Morgan também espera um Retorno sobre o Patrimônio Líquido do Itaú (ROE, na sigla em inglês) de 22%.

“O Itaú tem sido a empresa do setor financeiro mais proativa em meio às mudanças do mercado causadas pelos bancos digitais. A companhia tem feito as mudanças em seu modelo de negócio de forma assertiva, reduzindo custos, fazendo aquisições oportunas e melhorando o seu canal digital”, apontam Yuri Fernandes, Guilherme Grespan, Marlon Medina e Fernanda Sayao, que assinam o relatório do JP.

A instituição financeira americana calcula um preço-alvo de R$ 38 para o fim de 2024, um potencial alta de 12,45% na comparação com o fechamento de terça-feira (16), quando a ação encerrou o dia cotada a R$ 33,79.

Investidor deve comprar as ações de bancos?

Embora os analistas tenham o Itaú como favorito, eles também recomendam compra para o Banco do Brasil e o Bradesco. Na visão da equipe do JP Morgan, é fato que o Bradesco passa por uma forte reestruturação após a disparada da inadimplência, queda no lucro e na rentabilidade medida pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE).

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No entanto, todos os problemas que o banco passou já foi precificado pelo mercado e agora a ação está atrativa para o investidor neste momento. “As taxas de juros mais baixas entre 2023 e 2024 deverão ajudar a empresa a avançar e acreditamos que o pior para a qualidade dos ativos ficou para trás. Agora, a empresa deve ter o crescimento e a redução de custos no seu foco”, apontam os especialistas.

Devido às estimativas de melhora, o JP Morgan estima que o papel está barato ao ser negociado em 1,1 vez o seu preço livro (BV) de 2024. Já em relação ao Preço sobre Lucro (P/L), o papel é negociado a 7,2 vezes. Com base nessas teses, o JP Morgan classifica a recomendação do Bradesco como overweight, equivalente à compra. O preço-alvo para a ação é de R$ 18 para o fim de 2024, uma alta de 42,3% na comparação com o fechamento de terça-feira (16), dia em que o papel encerrou as negociações da Bolsa cotado a R$ 12,65.

Já o Banco do Brasil deve continuar com resultados robustos por ser um banco defensivo, com 65% de sua carteira de crédito ser voltado para o setor do agronegócio e empréstimos comerciais, que historicamente apresentam uma inadimplência menor. “É verdade que a inadimplência do agronegócio tem tem subido ultimamente, mas acreditamos que é principalmente uma normalização em direção aos níveis históricos em vez de um grande ciclo de crédito. Além disso, o banco tem seguros, garantias e ainda saudamos sua posição de liderança neste segmento que tem sido o motor do crescimento do PIB no Brasil nos últimos anos”, apontam Fernandes, Grespan, Medina e Sayao, que assinam o relatório.

Os especialistas também comentam que o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) do Banco do Brasil, que encerrou o primeiro trimestre de 2024 na faixa dos 21%, está no pico e deve desacelerar em breve de forma gradual por causa de uma menor lucratividade do banco patagônia as taxas de juros mais baixas em relação ao mesmo período de 2023.

Ainda assim, os especialistas dizem que o Banco do Brasil está atrativo para o investidor pelo fato de proporcionar um rendimento de 10% do valor da ação em dividendos. Os analistas recomendam compra para o papel com preço-alvo de R$ 32, uma alta de 18,3% na comparação com o fechamento de terça-feira (16), quando o papel encerrou o dia cotado a R$ 27,04.

Por que o JP Morgan não recomenda o Santander

O único banco que o JP Morgan recomenda o investidor não comprar a ação é o Santander. Os analistas classificam o ativo como neutro, mas dizem que estão mais otimistas do que antes devido às tendências operacionais e recuperação da rentabilidade, medida pelo ROE.  “Acreditamos que a maior parte do agravamento da inadimplência já ficou para trás e esperamos o Santander Brasil retomar o crescimento dos empréstimos”, dizem.

Mesmo com o otimismo, o quarteto revela os motivos para não recomendar a compra das ações do bancão neste momento, A equipe do JP Morgan diz que o Santander pode enfrentar uma maior pressão nas margens financeiras devido a taxas mais baixas, deterioração na qualidade do crédito decorrente de uma situação económica pior do que o esperado com despesas piores do que o esperado desempenho e receitas de receitas de taxas mais baixas.

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O JP Morgan tem recomendação neutra para o Santander com preço-alvo de R$ 32, uma possível alta de 11,2% na comparação com o fechamento de terça-feira, quando a ação do banco encerrou o pregão a R$ 28,78.

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