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Mercado

Lula conseguiu acalmar o mercado? Veja o que esperar do Ibovespa até o fim de 2024

Mercado se acalmou, mas ainda pede medidas mais concretas de Lula, Haddad e Tebet

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

04/07/2024 | 14:24 Atualização: 04/07/2024 | 14:26

Falas de Lula e sinalizações de Haddad acalmam o mercado (Foto: Wilton Junior / Estadão)
Falas de Lula e sinalizações de Haddad acalmam o mercado (Foto: Wilton Junior / Estadão)

Após dias de tensões em maio às falas do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), o mercado recebeu uma notícia para aliviar a apreensão e elevar o humor dos investidores. Ontem, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou o compromisso do governo com as questões fiscais e anunciou um corte de R$ 25,9 bilhões nos gastos públicos.

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O efeito da mudança de tom foi imediato, o dólar fechou o pregão desta quarta-feira com queda de 1,71%, a R$ 5,56. Às 14h desta quinta-feira (4), a moeda americana recuava 1,1% frente ao real, sendo cotada a R$ 5,49. O Ibovespa subiu 0,7% na véspera e, às 14h de hoje, avança 0,50%. Analistas do mercado financeiro apontam que as falas tranquilizam o mercado, mas que continuam reticentes em relação às promessas do governo.

Segundo André Vasconcellos, vice-presidente do conselho do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), o mercado ainda entende não haver um claro compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. Ele diz que a manutenção de uma instabilidade econômica, decorrente de déficits orçamentários excessivos e a inflação elevada parece ser o cenário mais realista para o 2º semestre.

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“O mercado permanece com elevado grau de desconfiança perante a capacidade de honrar com uma disciplina fiscal. Sem transparência efetiva na gestão dos recursos públicos e na prestação de contas à sociedade, associada a gastos públicos excessivos, que tendem a gerar um aumento da demanda agregada, os preços são pressionados para cima e aumentam a desconfiança na política fiscal do país”, diz Vasconcellos.

Camila Abdelmalack economista chefe da Veedha Investimentos, reforça que o governo tentou trazer o equilíbrio fiscal por meio do aumento da arrecadação. No entanto, essa via se mostrou muito difícil de se concretizar, visto que ela impacta diretamente no setor produtivo. Desse modo, Lula teve de mudar sua comunicação para reduzir a desconfiança do mercado. Ainda assim, Camila comenta que essa desconfiança com o governo continua viva pelo fato de a atual gestão ter tomado poucas decisões concretas sobre corte de gastos.

Fernando Siqueira, head de research da Guide Investimentos, considera a meta de cortar R$ 25,9 bilhões em gastos divulgada por Haddad como uma tarefa difícil, mas não impossível. Ele reforça que, para Haddad e a Ministra do Planejamento, Simone Tebet, terem sinalizado esse corte, o presidente Lula já deve ter aceitado – faltaria apenas a aprovação do Congresso, se necessário. “No entanto, o provável é que esse assunto siga gerando volatilidade nos próximos meses. Corte de gastos não é fácil de implementar e nem está no cerne deste governo”, aponta Siqueira.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, lembra que a sinalização do governo é importante, mas ela precisa se concretizar. Ele comenta que o problema fiscal do Brasil é estrutural e não é um governo que não está tão preocupado com essa importunação que conseguirá resolvê-la. No entanto, as falas podem ajudar a trazer o alívio necessário para o momento atual.

Números projetados pelo governo não fecham

Beto Saadia, economista e diretor de investimentos da Nomos, comenta que o valor estipulado para o corte anunciado por Haddad é muito alto e ele está cético em relação à proposta por causa de outras medidas que o governo divulgou e a conta não fechou. Ele lembra da medida PIS/Cofins: o governo prometia arrecadar R$ 15 bilhões, mas, quando fazia as contas, o número não se aproximava dos R$ 15 bilhões.

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“Precisamos ver no detalhe quais gastos serão cortados e esses cortes, como o BPC, possuem um custo político alto”, explica. Ainda assim, Beto Saadia classifica as declarações de Haddad e Lula como fortes e concretas, mesmo que ainda não tenha acontecido nenhum ato. Ele aponta que, se o governo contingenciar valores expressivos no relatório bimestral, ele provará que está comprometido com a questão fiscal. O relatório deve sair no dia 22 de julho.

Já Lucas Constantino, diretor da GCB Investimentos, não está em dúvida se o governo cortará gastos de fato ou não. Ele tem convicção de que a atual gestão não deve reduzir o tamanho do Estado. Segundo ele, o caminho do controle fiscal nunca foi prioridade do governo e não deve ser de fato aplicado. Isso porque o presidente da República nunca prometeu corte de gastos na campanha eleitoral e não será agora que esse corte deve surgir.

Hulisses Dias, especialista em finanças e investimentos com certificação CNPI, comenta que as falas do governo vieram somente para acalmar os ânimos do mercado. Isso porque se o dólar mantiver a trajetória de alta das últimas semanas, a moeda causará aumento nos preços de diversos produtos consumidos pela população, refletindo na inflação e gerando pressões no governo. O discurso tem esse objetivo e está distante de ser uma realidade, segundo Dias.

Por outro lado, nem todos os economistas têm a mesma visão. Pedro Afonso Gomes, presidente do Corecon-SP, reforça a tese inicial de Lula. Ele comenta que o corte de R$ 25,9 bilhões é bastante factível e que Haddad não tem medido esforços para equilibrar as contas públicas. O especialista ainda culpa o mercado financeiro por essa desordem dos últimos dias devido a manutenção da Selic em 10,50% ao ano.

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Segundo Gomes, o melhor para o momento seria uma redução da taxa básica de juros da economia, a Selic. “Caso a Selic recue 1 ponto porcentual, o governo teria uma redução de R$ 50 bilhões em gastos com juros e pagamentos da dívida, visto que 43% do orçamento federal são voltados para pagar juros e dívidas”, explica. Sendo assim, o economista culpa o próprio mercado financeiro sobre o provável déficit que o governo terá neste ano.

Previdência é o maior problema do governo

Gustavo Cruz, estrategista chefe da RB Investimentos, lembra que esse corte de R$ 25,9 bilhões já foi anunciado no dia 20 do mês passado. E isso prova que o governo não está anunciando nenhum outro corte de gastos. “As equipes da Fazenda (Haddad) e Planejamento (Simone Tebet) levaram algumas possibilidades, como a desindexação da aposentadoria do salário mínimo. No entanto, o presidente Lula tem recusado essas medidas mais concretas”, aponta Cruz.

Segundo reportagem do Estadão publicada nesta quarta-feira, o gasto do governo com Previdência, área da saúde e Benefício de Prestação Continuada (BPC) chegaram a R$ 1,23 trilhão no acumulado em 12 meses até maio — já corrigidos pela inflação —, consumindo mais da metade de todo o gasto primário do governo federal.

De acordo com a reportagem, os gastos com previdência chegaram a R$ 930 milhões em maio e saíram da curva de queda atingida com a reforma da previdência aprovada em 2019. Essa mudança da curva de queda para alta aconteceu após o presidente Lula atrelar o salário mínimo ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mais a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A equipe da ministra Simone Tebet havia proposto ao presidente deixar as aposentadorias atreladas somente à inflação. A medida foi rejeitada por Lula, pois faria com que os aposentados recebessem menos de 1 salário mínimo. O governo tenta articular reformas previdenciárias em outras áreas, como a dos militares. No entanto, essa possibilidade ainda é muito remota e de difícil aprovação no Congresso.

O que esperar do Ibovespa no segundo semestre?

Os analistas se dividem, alguns são mais otimistas e outros estimam que a Bolsa pode cair ainda mais até o fim do ano. Fernando Siqueira, da Guide, diz que o Ibovespa pode subir 11,4% em relação ao fechamento de quarta-feira e terminar o ano em 140 mil pontos. Siqueira tem essa estimativa não por uma melhora do cenário interno, mas sim pelo corte de juros nos EUA.

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Ele diz acreditar que a redução dos juros nos EUA tende a trazer um maior fluxo de capital estrangeiro para o Brasil. Isso deve acontecer pelo fato de a Bolsa de Valores brasileira estar descontada, negociada a um valor atrativo, mesmo com os problemas fiscais apresentados pelo Brasil.

Já Matheus Spiess, da Empiricus, concorda que a Bolsa está barata e que há a possibilidade de o Ibovespa voltar para o patamar de 130 mil até 135 mil pontos ao fim de 2024. A estimativa equivale a uma alta de 7,43% em relação ao fechamento de quarta-feira, se o índice chegar aos 135 mil pontos. Caso a alta se limite aos 130 mil pontos, o crescimento seria de apenas 3,45%.

“Acredito que a Bolsa brasileira está barata e existem ativos atrativos para o investidor. No entanto, para isso, o investidor deve comprar e esperar um pouco, carregando um prêmio de risco mais longo. Acredito que o Ibovespa pode buscar os 140 mil e 145 mil pontos no próximo ano. Essa melhora viria com a redução de juros nos EUA ao longo do próximo ano e com um início de rali eleitoral no fim de 2025”, explica Spiess. A estimativa de alta da Empiricus para o Ibovespa até o fim de 2025 vai de 11,4% a até 15,38%.

Já Hulisses Dias, analista CNPI independente, é mais pessimista. Ele concorda que o resultado das empresas está numa trajetória positiva. No entanto, como os juros estão em um patamar elevado, a Bolsa deve seguir de lado. Além disso, novos ruídos gerados pelo governo quanto à questão fiscal e troca no comando do Banco Central podem trazer volatilidade.

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Neste cenário, o Ibovespa poderia retornar para o patamar dos 118 a 120 mil pontos. O número implica em uma queda de 6,09% caso vá para os 118 mil pontos. Entretanto, se a baixa for menor, para os 120 mil pontos. O recuo seria de 4,5%.

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