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- O Ibovespa subiu 0,22% na semana, de 125.667,83 pontos para 125.945,67 pontos
- As três ações que mais valorizaram na semana foram BRF (BRFS3), Ambev (ABEV3) e B3 (B3SA3)
- As três ações que mais caíram na semana foram CVC (CVCB3), Azul (AZUL4) e Yduqs (YDUQ3)
O Ibovespa na semana subiu 0,22%, passando de 125.667,83 pontos para 125.945,67 pontos. A variação não ilustra, no entanto, toda a volatilidade que os investidores brasileiros enfrentaram nos últimos pregões.
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A semana começou já com um novo recorde histórico do dólar, que encerrou a segunda-feira (2) a R$ 6,06. Pesava sobre o câmbio e a Bolsa o mal-estar do mercado em relação ao pacote de medidas apresentado pelo Executivo. Naquele pregão, o IBOV cedeu 0,34%.
Na terça (3) e a quarta (4), o mercado “andou de lado”, enquanto aguardava sinais referentes ao fiscal e no exterior. O IBOV subiu 0,72%, depois caiu 0,04%, respectivamente.
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O humor melhorou muito na quinta (5), depois de o Congresso aprovar urgência na tramitação do pacote fiscal. Isso agiliza a votação do texto, porque elimina a necessidade de discussão da proposta em comissões temáticas. Com a melhora, o IBOV deu um salto de 1,4% no pregão, de volta aos 127 mil pontos.
Mas esta sexta-feira (6) o índice devolveu praticamente todos aqueles ganhos. Os deputados estão resistentes em validar as propostas do Executivo para cortar despesas, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A possibilidade de desidratação do pacote no Congresso levou o Ibovespa a uma queda de 1,5%.
O dólar, que vinha em algumas sessões de baixa, disparou novamente. Com dados de trabalho, o payroll, acima das expectativas nos Estados Unidos, a moeda americana encontrou o cenário perfeito para voltar a derrubar o real.
O dólar encerrou a semana com um salto de 1,31% nesta sexta-feira, a R$ 6,0898, o maior patamar de fechamento da história. No acumulado semanal, subiu 1,33%.
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O euro, por sua vez, saiu de R$ 6,34 para R$ 6,36; uma alta de 0,31% na semana.
As três ações que mais valorizaram na semana foram BRF (BRFS3), Ambev (ABEV3) e B3 (B3SA3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
BRF (BRFS3): +14,15%, R$ 28,32
As ações da BRF lideraram a ponta positiva do Ibovespa na semana, com um salto de 14,15%, R$ 28,32. A tendência de alta é explicada pela queda nos preços do milho, bem como a apreciação do dólar, que favorece as exportações.
A BRFS3 sobe 109,16% em 2024.
Ambev (ABEV3): +11,70%, R$ 14,22
A Ambev teve uma alta semanal de 11,70% na Bolsa, a R$ 14,22, pois continua com maior previsibilidade de caixa, tem mostrado resiliência diante da pressão inflacionária, dando mais suporte ao investidor.
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As ações da Ambev têm alta de 3,57% no acumulado do ano.
B3 (B3SA3): +7,24%, R$ 9,93
As ações da B3 acumularam ganhos de 7,24% na semana, a R$ 9,93, depois que a companhia teve sua recomendação elevada a compra pelo Goldman Sachs, com preço-alvo de R$ 12. Em relatório, os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema destacam que embora as ações não tenham um catalisador positivo no curto prazo, em um ambiente de aumento de juros, acreditam que a maioria dos riscos de queda já estão precificados.
A B3SA3 cai 29,62% no ano.
As maiores quedas do Ibovespa na semana
As três ações que mais caíram na semana foram CVC (CVCB3), Azul (AZUL4) e Yduqs (YDUQ3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
CVC (CVCB3): -14,17%, R$ 2,06
A CVC encerrou a semana na ponta negativa do Ibovespa, depois de liderar as perdas diárias por dois pregões seguidos. A piora dos DIs diante da cautela com as projeções de alta da Selic mexeu pouco com ações mais sensíveis aos ciclos da economia doméstica, e fez a companhia ceder 14,17%, a R$ 2,06.
A CVCB3 cede 41,14% no ano.
Azul (AZUL4): -11,36%, R$ 4,37
As ações da Azul caíram 11,36%, a R$ 4,37, pressionadas pela disparada do dólar.
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A AZUL4 acumula desvalorização de 72,70% em 2024.
Yduqs (YDUQ3): 10,38%, R$ 8,29
A Yduqs também viu suas ações serem impactadas pelo avanço dos DIs, e cedeu 10,38% na semana, cotada a R$ 8,29.
A YDUQ3 tem queda de 62,35% no ano.
*Com Estadão Conteúdo