- Índice caiu 0,03% na semana, passando de 127.829,80 pontos para 127.791,60 pontos
- As três ações que mais valorizaram na semana foram CVC (CVCB3), Marfrig (MRFG3) e Localiza (RENT3)
- As três ações que mais caíram na semana foram Petz (PETZ3), Raízen (RAIZ4) e CSN Mineração (CMIN3)
O Ibovespa na semana caiu 0,03% na semana, passando de 127.829,80 pontos para 127.791,60 pontos. Em uma semana encurtada pelo feriado de Proclamação da República nesta sexta-feira (15), a Bolsa brasileira ficou praticamente estável.
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O Ibovespa subiu 0,03% na segunda (11), caiu 0,14% na terça (12), avançou 0,03% na quarta (13) e 0,05% nesta quinta-feira (14).
A espera pelo anúncio do pacote de corte de gastos prometido pelo Executivo seguiu como principal tema no radar do mercado. Membros do governo deram continuidade às discussões ao longo da semana; as medidas foram apresentadas ao Congresso, mas ainda não anunciadas. “Desde o início do mês, o mercado vive em grande expectativa para saber onde e quanto dos gastos serão cortados”, destaca Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank.
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A espera pelo fiscal fez pressão na curva de juros brasileira. Na quarta-feira, os títulos do Tesouro Direto bateram o tão falado IPCA + 7%, a maior taxa da história já oferecida no Tesouro IPCA+ 2029. Com a Bolsa no zero a zero, a semana final da temporada de divulgação de balanços referentes ao 3º trimestre de 2024 foi o que movimentou as ações.
O dólar saiu de R$ 5,73 para R$ 5,78 na semana, com uma alta de 0,87%. Já o euro passou de R$ 6,14 para R$ 6,11, com uma queda de 0,48%.
As três ações que mais valorizaram na semana foram CVC (CVCB3), Marfrig (MRFG3) e Localiza (RENT3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
CVC (CVCB3): +12,75%, R$ 2,30
A CVC liderou os ganhos do Ibovespa na semana, com um salto de 12,75%, a R$ 2,30. A valorização foi impulsionada pela divulgação de um lucro líquido de R$ 14,4 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo registrado no mesmo período de 2023, de R$ 87,5 milhões. Os números foram bem recebidos no mercado; o Itaú BBA classificou os resultados como positivos e reiterou sua recomendação de compra para a empresa.
A CVCB3 sobe 12,20% no mês, mas cai 34,29% no ano.
Marfrig (MRFG3): +11,92%, R$ 16,90
As ações da Marfrig lideraram o pregão desta quinta-feira, depois que a companhia reportou no terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 79,1 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 112 milhões de igual período de 2023. Além disso, a empresa anunciou o pagamento de R$ 2,5 bilhões em dividendos. Com isso, a MRFG3 subiu 11,92% no acumulado da semana, a R$ 16,90.
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O papel sobe 7,71% no mês e 74,23% no ano.
Localiza (RENT3): +9,36%, R$ 44,73
As ações da Localiza subiram 9,36%, a R$ 44,73, após a empresa informar um lucro líquido consolidado de R$ 812 milhões no terceiro trimestre, representando uma alta de 22,2% ante igual período de 2023.
O papel sobe 6,45% no mês, mas cai 27,92% no ano.
As ações que mais caíram no Ibovespa na semana
As três ações que mais caíram na semana foram Petz (PETZ3), Raízen (RAIZ4) e CSN Mineração (CMIN3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Petz (PETZ3): -12,07%, R$ 4,30
As ações da Petz lideram as perdas do Ibovespa na semana, com uma queda acumulada de 12,07%, a R$ 4,30. A notícia de que a fusão com a Cobasi pode levar até um ano para ser efetivada pesou sobre os papéis.
A PETZ3 cai 12,96% no mês, mas sobe 8,86% no ano.
Raízen (RAIZ4): -10,04%, R$ 2,42
As ações da Raízen caíram 10,04% no acumulado da semana, a R$ 2,42, repercutindo os números do 3T24 apresentados. A empresa informou um prejuízo líquido de R$ 158,3 milhões no segundo trimestre da temporada 2024/25, revertendo o lucro de R$ 28,4 milhões de igual intervalo da safra anterior.
O papel cai 13,57% no mês e 39,50% no ano.
CSN Mineração (CMIN3): -9,74%, R$ 5,28
A queda de 9,74% nas ações da CSN Mineração também foram pelo mesmo motivo. A companhia reportou um prejuízo líquido de R$ 751 milhões no terceiro trimestre de 2024, revertendo o lucro de R$ 91 milhões do mesmo período do ano passado.
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A CMIN3 cai 14,98% no mês e 23,92% em 2024.
*Com Estadão Conteúdo
