Mercado

Mercado anima com acordo nos EUA, mas Bolsonaro eleva ruídos

O pacote de estímulos ainda precisa ser aprovado pelo Senado

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil (Sergio Lima/AFP)
  • O Dow Jones subiu 11,4% na terça-feira (24), o melhor resultado percentual em um único pregão desde 1933
  • Pronunciamento nacional de Bolsonaro defendendo a "volta à normalidade" foi repudiado pelo Congresso

O acordo firmado entre o governo e o Congresso dos Estados Unidos para aprovar um pacote de estímulos de cerca de US$ 2 trilhões para combater os impactos econômicos causados pela pandemia de coronavírus foi bem recebido pelo mercado.

A percepção de melhora no combate ao Covid-19 e a expectativa pelas medidas econômicas levaram o índice Dow Jones a subir ontem 11,4%, o melhor resultado percentual em um único pregão desde 1933.

Em mais um dia positivo, as bolsas asiáticas fecharam em alta, com ganhos entre 2% e 8%. Já as bolsas europeias e os índices futuros seguiram o tom otimista.

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Às 7h15, horário de Brasília, o Dow Jones futuro subia 2,31%, o S&P500 futuro tinha alta de 1,26% e o Nasdaq futuro avançava 1,20%. Londres, Frankfurt e Paris valorizavam 1,85%, 0,97%, 1,83%, respectivamente.

No cenário doméstico, o presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento nacional defendendo a “volta à normalidade” e o fim do “confinamento em massa”.

A fala foi repudiada pelo Congresso Nacional, com protestos de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente. Governadores, secretários de Saúde e o comandante do exército também protestaram contra a fala de Bolsonaro. Ontem, o Ibovespa disparou 9,69%, aos 69.729,30 pontos.

Prévia da inflação será divulgada hoje

A agenda de indicadores tem como destaque a divulgação do IPCA-15 de março, considerado a prévia da inflação oficial ao consumidor brasileiro, às 9h, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento do Projeções Broadcast, é esperado que o indicador suba 0,07% (mediana), o que representaria a menor variação para o terceiro mês do ano desde a criação do Plano Real.