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Mercado financeiro hoje: queda do petróleo, pacote fiscal de Haddad e mais 2 assuntos do primeiro pregão da semana

A fraqueza nas commodities ofuscam o otimismo no exterior. Confira a agenda semanal completa

Mercado financeiro hoje: queda do petróleo, pacote fiscal de Haddad e mais 2 assuntos do primeiro pregão da semana
(Foto de phonlamaiphoto em Adobe Stock)

A agenda econômica desta semana acompanha a tensão fiscal com a indefinição da estrutura e do anúncio do corte de gastos do governo. Também serão conhecidos mais balanços do terceiro trimestre, como do Banco do Brasil (BBAS3) e Azul (AZUL4), assim como a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada – relembre a decisão de juros. Nesta segunda-feira (11), o mercado financeiro hoje traz o boletim Focus e o resultado do setor público consolidado de setembro.

Ainda na agenda econômica hoje, o mercado de Treasuries (títulos da dívida americana) permanece fechado pelo feriado do Dia do Veterano. Na sexta-feira (15), o feriado da Proclamação da República fecha os mercados brasileiros.

Nos próximos dias, saem a ata do Copom de novembro e os dados de varejo, na terça-feira (12); o volume de serviços na quarta-feira (13); além do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) de setembro e o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de outubro, na quinta-feira (14).

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No exterior, o presidente americano, Joe Biden, receberá o presidente eleito, Donald Trump, na quarta-feira (13), enquanto na quinta-feira (14) haverá discursos do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey.

Entre os indicadores, destaque ao número de outubro do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano na quarta-feira (13), do Índice de Preços ao Produtor (PPI) na quinta-feira (14), além das vendas no varejo e produção industrial, na sexta-feira (15).

Na Europa, estão programados o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre da zona do euro e ata do BCE, na quinta-feira (14), quando a China também publica os números de produção industrial e vendas no varejo de outubro.

Confira os 4 assuntos mais importantes do mercado financeiro hoje

Bolsas internacionais

Um apetite por ativos de risco impulsiona os futuros de Nova York e as bolsas europeias, com investidores à espera do CPI dos EUA e da Alemanha, além de falas de dirigentes de bancos centrais, após o corte de juros do Fed. O mercado observa as especulações de que Trump escolherá nomes protecionistas para guiar a sua política comercial.

O iene é pressionado com a reeleição de Shigeru Ishiba como primeiro-ministro do Japão. Ishiba busca uma reunião com Trump ainda este mês, a fim de fortalecer a aliança Japão-EUA em meio a possíveis desafios em comércio e defesa.

Balanços

A temporada de balanços do terceiro trimestre continua e, nesta segunda-feira, recebe os nomes de Itaúsa (ITSA4) e Sabesp (SBSP3) após o fechamento do mercado.

Commodities

O petróleo recua com o dólar forte, caindo acima de 1,40% no exterior. Já o minério de ferro fechou em queda de 2,87% em Dalian, na China, após decepção com medidas fiscais no país.

Seguindo o ritmo de suas commodities, os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Petrobras (PETR3; PETR4) caíam 0,29%, enquanto os da Vale (VALE3) recuavam 1,89% no pré-mercado de Nova York, por volta das 08h15 (de Brasília).

Pacote fiscal e mercado brasileiro

O ambiente externo mais positivo pode ser insuficiente para dar força ao Ibovespa hoje diante das perdas das commodities. O ETF brasileiro EWZ estava estável no pré-mercado em NY.

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A Petrobras também fica no radar com a notícia de que pode ser proibida de comprar gás natural de outras empresas.

Além de uma definição no campo fiscal, os investidores ficarão atentos aos detalhes da ata do Copom, após o comunicado enfatizar que a execução de medidas fiscais estruturais contribuem para a ancoragem das expectativas de inflação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já aceitou e entendeu que as medidas em discussão para cortar gastos são estruturais, mas lideranças do PT entendem que devem atingir também o “andar de cima”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, retornará a Brasília nesta segunda-feira pela manhã para tentar destravar a negociação que chega à terceira semana. Porém, o anúncio ainda pode levar alguns dias, porque depende de Lula e de conversas entre o ministro e os presidentes do Senado e da Câmara, o que pode refletir no mercado financeiro hoje.

* Com informações do Broadcast