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Mercado financeiro hoje: ata do Fed e mais 3 assuntos que vão movimentar os negócios nesta quarta-feira

As expectativas pelo corte de juros nos EUA e uma possível alta da Selic ficam no radar da agenda hoje; veja

Mercado financeiro hoje: ata do Fed e mais 3 assuntos que vão movimentar os negócios nesta quarta-feira
Federal Reserve. (Foto: Envato)

A agenda econômica desta quarta-feira (21) destaca a ata da última reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). No mercado financeiro hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma reunião com ministros e presidentes de fundos de pensão de funcionários de estatais, no Palácio do Planalto.

Ainda na agenda hoje, há a possibilidade de divulgação da revisão de dados de emprego nos Estados Unidos para os 12 meses até março. Investidores também monitoram dados de estoque de petróleo no país.

Confira os 4 destaques no mercado financeiro hoje

Ata do Fed

O documento deve ajudar a esclarecer as estimativas sobre a magnitude do primeiro corte de juros nos EUA em quatro anos e meio, esperado para setembro.

A maioria das apostas aponta para uma redução de 0,25 ponto percentual, mas, dependendo da situação do emprego americano, a queda pode ser maior.

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Economistas de bancos americanos estimam que o mercado de trabalho dos EUA pode ter criado até um milhão de postos a menos em 12 meses até março, o que pode reforçar a ideia de que o Fed está atrás da curva. Os dados oficiais serão divulgados nesta quarta-feira, antes do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio anual de Jackson Hole, na sexta-feira (23).

Bolsas internacionais

A espera dos investidores pela divulgação da ata do Fed nesta tarde mantém os ativos com sinais moderados e divergentes nesta manhã.

Nesta manhã, as bolsas europeias estão em alta, enquanto os índices futuros de ações em Nova York também tentam avançar, após os recordes recentes das bolsas americanas.

Um destaque é o recuo de mais de 7% no American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da JD.com (JDCO34) no pré-mercado, após a informação de que o Walmart (WALM34) levantou cerca de US$ 3,6 bilhões ao vender sua participação na gigante chinesa de comércio eletrônico. Por fim, o dólar volta a subir em relação às moedas fortes.

Commodities

O minério de ferro fechou com alta de 4,58% em Dalian, na China, e o ADR da Vale (VALE3) avança mais de 1,50% nesta manhã no pré-mercado de Nova York, enquanto o da Petrobras (PETR3; PETR4) aponta para alta em linha com o petróleo.

Mercado brasileiro

A valorização das commodities deve dar novo fôlego ao Ibovespa, apesar de ter renovado seu recorde pela segunda sessão consecutiva no último pregão, alcançando inéditos 136 mil pontos – veja aqui. O EWZ, principal fundo de índice (ETF) do Brasil negociado em Wall Street, subia cerca de 1,30% por volta das 7h30.

Além disso, a retirada de um dispositivo que aumentava a cobrança do Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) no projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores e dos pequenos e médios municípios pode agradar aos investidores.

O dólar tende a operar em margem estreita em sintonia com o exterior, e os juros futuros podem avançar moderadamente em um dia de agenda esvaziada, com apenas eventos fechados dos diretores do Banco Central (BC). Isso ocorre em meio ao crescente debate sobre uma possível alta da Selic em setembro no mercado financeiro hoje. Na terça-feira (20), as taxas curtas fecharam em baixa, enquanto as longas subiram. O dólar se aproximou dos R$ 5,50.

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* Com informações do Broadcast