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Mercado financeiro hoje: BC faz leilão de 4 bilhões de dólares, repercussão da alta da Selic e mais destaques desta quinta-feira; veja

Ativos brasileiros devem avançar nesta quinta-feira (12) apesar do fôlego curto no exterior. Veja o que esperar do pregão

Mercado financeiro hoje: BC faz leilão de 4 bilhões de dólares, repercussão da alta da Selic e mais destaques desta quinta-feira; veja
BC realiza leilões de dólar. (Foto: Adobe Stock)

A agenda econômica desta quinta-feira (12) acompanha o quadro de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que passa por nova cirurgia. O plenário do Senado vota a regulamentação da reforma tributária. O mercado financeiro hoje também traz dois leilões de dólares do Banco Central (BC).

Ainda na agenda econômica hoje, serão divulgados os dados de vendas no varejo restrito e ampliado no Brasil, além de produção e vendas de veículos. O Tesouro faz leilões de Letras do Tesouro Nacional (LTN, títulos prefixados) e Nota do Tesouro Nacional série F (NTN-F, título de renda fixa).

No exterior, é dia de decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), com coletiva da presidente da instituição, Christine Lagarde. Nos Estados Unidos, destaque para o índice de preços ao consumidor (PPI) e pedidos de auxílio-desemprego.

Confira os 5 assuntos mais importantes do mercado financeiro hoje

Bolsas internacionais

Os futuros de Nova York operam no vermelho, após terem fechado sem direção única na quarta-feira (11), após o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) mostrar inflação acima da meta, mas vir dentro do esperado. Nesta quinta-feira, o PPI deve ajudar a balizar as apostas para o ciclo de cortes de juros nos EUA.

Já as bolsas europeias têm fôlego curto antes da decisão do BCE. A expectativa é de que a autoridade monetária corte juros em 25 pontos-base, mas há incerteza sobre os passos adiante.

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O dólar ganhou força ante rivais após o BC da Suíça surpreender com corte maior de juros. O cobre, por sua vez, subia mais cedo mais de 1% com apostas de mais estímulos na China.

O bitcoin subia mais de 3% mais cedo e se firma acima da marca de US$ 100 mil, em meio a especulações sobre possível indicação do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para liderar a Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (Commodity Futures Trading Commission).

Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa básica de juros do País em 1 ponto percentual na quarta-feira (11). Agora, a Selic está em 12,25% ao ano – o maior valor em 12 meses. A decisão foi unânime. Saiba os detalhes nesta reportagem.

O Copom ainda sinalizou seguir nessa toada até março, o que deve levar a uma queda firme dos juros longos, com achatamento da curva. Isso ajudará a tirar parte do prêmio de risco embutido na curva nas últimas semanas pelo risco fiscal.

Leilões de dólares do BC

O BC realizará, nesta quinta-feira, dois leilões de dólares em uma oferta total de US$ 4 bilhões. A autoridade monetária provavelmente identificou redução da liquidez e necessidade de prover moeda para operações típicas de fim de ano, como remessas de dividendos pelas empresas com matriz no exterior. “O leilão afeta basicamente o cupom cambial, não a taxa de câmbio, pois não altera a exposição em dólares do mercado“, afirma o estrategista-chefe da Warren Investimentos, Sérgio Goldenstein.

Commodities

O minério de ferro fechou em alta de 1,25% em Dalian, na China. Já o petróleo opera no negativo, caindo em torno de 0,20%.

Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) avançavam 0,17% no pré-mercado de Nova York, por volta das 8h20 (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) mostravam alta de 1,44%.

Mercado brasileiro

O Tesouro pode elevar a oferta de títulos prefixados no leilão. O dólar pode cair “uns 10 centavos”, nas estimativas de um economista, por causa também dos leilões de linha.

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O Ibovespa hoje deve avançar, apesar do sinal negativo em Nova York. O EWZ, principal fundo de índice (ETF, fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse uma ação) do Brasil em NY, subia no pré-mercado.

A saúde de Lula fica no radar do mercado financeiro hoje. Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta manhã, mostra que o presidente é favorito na eleição de 2026, caso opte por concorrer.

* Com informações do Broadcast