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Mercado financeiro hoje: empregos nos EUA, cotação do bitcoin e mais 3 assuntos para entender antes de investir nesta sexta-feira

Sinais opostos no exterior e fraqueza nas commodities podem respingar na Bolsa brasileira. Veja o que esperar do pregão

Mercado financeiro hoje: empregos nos EUA, cotação do bitcoin e mais 3 assuntos para entender antes de investir nesta sexta-feira
Payroll, o relatório oficial de empregos nos EUA, será divulgado hoje. (Foto: Adobe Stock)

A agenda econômica desta sexta-feira (6) concentra atenções no relatório oficial de emprego dos Estados Unidos, o payroll, de novembro. A Universidade de Michigan divulga o índice de sentimento do consumidor de dezembro, com expectativas de inflação. No Brasil, foco do mercado financeiro hoje está nos dados do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de novembro.

Ainda na agenda econômica hoje, são esperados discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), sendo: a diretora do Fed Michelle Bowman; e dos presidentes regionais Austan Goolsbee, de Chicago; Beth Hammack, de Cleveland; Mary Daly, de São Francisco.

Enquanto isso, os chefes de Estado do Mercosul participam de cúpula no Uruguai em que pode ser assinado o acordo comercial com a União Europeia.

Confira os 5 destaques do mercado financeiro hoje

Bolsas internacionais

Os mercados globais estão em compasso de espera pelo dado de emprego nos Estados Unidos. No início da manhã, os futuros de Nova York caíam, mas as bolsas europeias subiam.

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A bolsa de Paris mostrava alta superior a 1% e baixa dos juros dos título da dívida da França de 10 anos diante da promessa do presidente do país, Emmanuel Macron, de indicar um novo primeiro-ministro em breve, após o parlamento derrubar Michel Barnier.

Na Alemanha, os ganhos da bolsa de Frankfurt são modestos após a produção industrial cair e frustrar as expectativas de alta.

O dólar caiu abaixo de 100 rublos russos, após decreto do presidente Vladimir Putin que elimina a opção para que compradores do gás do país convertam a moeda estrangeira em rublos no Gazprombank.

Bitcoin

bitcoin tem forte queda acima de 4% e perde a marca de US$ 100 mil, em correção após a vertiginosa escalada recente.

Nas mínimas mais cedo, a criptomoeda chegou a tocar US$ 94 mil, enquanto investidores avaliam a sustentabilidade do rali, que reflete o entusiasmo com o governo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. O republicano anunciou o investidor de venture capital David O. Sacks ao novo cargo de czar de inteligência artificial (IA) e cripto da Casa Branca.

Payroll

O relatório de emprego dos Estados Unidos pode mostrar criação de 200 mil vagas, com forte recuperação após os 12 mil postos criados em outubro. A confirmação de um número mais forte ajuda a guiar as apostas para a decisão do Fed do próximo dia 18 e pode esfriar as chances para o ciclo de cortes de juros.

Commodities

As commodities não oferecem respaldo para recuperação dos ativos nesta sexta-feira. O minério de ferro fechou em baixa de 0,93% nos mercados de Dalian, na China. Já o petróleo mostra perdas em torno de 1,00% um dia após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) adiar para o segundo trimestre do ano que vem os esperados aumentos na produção.

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Em contrapartida, os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) mostravam alta de 0,21% no pré-mercado de Nova York, por volta das 8h15 (de Brasília), enquanto os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) avançavam 0,28%.

Mercado brasileiro

O EWZ, principal fundo de índice (ETF, fundo de investimento negociado na bolsa de valores como se fosse uma ação) do Brasil em Nova York, subia no pré-mercado, sinalizando ganhos limitados antes do payroll, diante do sinal negativo dos futuros de NY.

O dólar mostra leve valorização ante moedas fortes e emergentes e pode seguir orbitando ao redor de R$ 6,00 diante das incertezas com o cenário fiscal. Os juros futuros parecem fadados a seguir perto dos 14%, na ausência de uma notícia capaz de reverter a tendência de alta.

Parlamentares resistem a mexer no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, e o pacote corre risco de desidratação. Líderes da Câmara afirmam que o pacote será aprovado ainda neste ano, mas há dúvidas sobre o tamanho final do ajuste, além do impasse envolvendo o pagamento de emendas parlamentares após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode repercutir no mercado financeiro hoje.

* Com informações do Broadcast

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