O mercado financeiro hoje repercute o Memorando de Entendimento firmado entre Azul e Gol, controlada pela Abra, para explorar uma possível fusão de negócios. O CEO da Azul, em entrevista ao Broadcast, revelou expectativa de que o acordo seja concluído até o final do ano. Outro destaque é o rebaixamento das recomendações de compra para neutro das ações do Pagbank e da Stone, feito pelo Santander e pelo Citi. Além disso, investidores acompanham os dados operacionais de Cyrela e Even.
Entre atualizações econômicas de hoje, o foco é o Índice IBC-Br de atividade econômica de novembro que ganha atenção no Brasil. No exterior, o foco está nos números do varejo dos EUA de dezembro e nos pedidos semanais de auxílio-desemprego. No campo corporativo, operadores aguardam os resultados trimestrais do Bank of America (BofA) e Morgan Stanley.
No mercado de commodities, o minério de ferro registra alta de 1,92%, cotado a US$ 108,71 no contrato para maio de 2025 em Dalian. Já o petróleo opera em queda, com o Brent recuando 0,33%, cotado a US$ 81,70 por barril, enquanto o WTI cai 0,26%, para US$ 78,45 por barril.
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MRV (MRVE3)
O Citi alterou a recomendação da MRV de Neutra para Neutra/alto risco, destacando que a empresa é a construtora mais alavancada em sua cobertura.
Cyrela (CYRE3)
A Cyrela Brazil Realty lançou 21 empreendimentos no quarto trimestre de 2024, totalizando R$ 6,737 bilhões, o que equivale a uma alta de 146% ante ao realizado no mesmo período de 2023. As vendas líquidas contratadas somaram R$ 4,905 bilhões, 89% mais que um ano antes, sendo que a participação da Cyrela foi de 74%, ante 72% do mesmo trimestre do ano anterior.
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Even (EVEN3)
As vendas líquidas da Even totalizaram R$ 369 milhões no quarto trimestre de 2024, queda de 29,4% ante o mesmo período de 2023. Foram lançados três projetos no período que totalizaram R$ 2,4 bilhões em valor geral de vendas (VGV).
Vibra (VBBR3)
A Vibra Energia informou que os fundos geridos pela Lazard Asset Management LLC passaram a deter 55.951.711 ações ordinárias na Bolsa, representando aproximadamente 5,00% do capital da companhia.
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A Abra, controladora da Gol, e a Azul assinaram um Memorando de Entendimentos (MoU) não vinculante com o objetivo de explorar uma combinação de negócios das duas companhias aéreas no Brasil. O negócio depende da conclusão do processo de Chapter 11 da Gol e prevê que as marcas permanecerão independentes.
Se a transação for implementada, Azul e Gol manterão seus certificados operacionais segregados sob uma única entidade resultante listada. Nesta manhã, a Azul estende o desempenho positivo (4,63%) que registrou na sessão after hours da Bolsa de Nova York ontem e avança 10,65%, a US$ 2,39, às 7h59.
Em entrevista ao Broadcast, o CEO da Azul, John Rodgerson, disse que o negócio tem chance de ser concluído no final de 2025. A companhia resultante da fusão das empresas deve ser uma corporation, ou seja, sem um dono. O conselho terá três membros da Abra, três da Azul e três independentes.
Pagbank e Stone (PAGS34 E STCO34)
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O Pagbank e a Stone foram rebaixados de compra para neutro pelo Citi por conta da taxa de juros elevada e a adoção do PIX, que pressiona o setor de pagamentos. O preço-alvo do Pagbenk foi cortado de US$ 17 para US$ 7, implicando um potencial de valorização de 1,15%. Já no caso da Stone, o valor diminuiu de US$ 19 para US$ 9, levando a um potencial de valorização de 3%.
O Santander também rebaixou a recomendação dos papéis para neutro. O banco também se apoia na alta da Selic e no Pix, mas também pondera que a Stone deve sofrer com um potencial de concorrência maior.
Diante dos rebaixamentos, PagBank e da Stone cedem 1,59% e 0,92%, respectivamente, no pré-mercado de Nova York.
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