No mercado financeiro hoje, o investidor acompanha a Petrobras após a decisão da ANP que determinou a unificação de dois campos no pré-sal da Bacia de Santos, o que resulta em um recolhimento retroativo de alíquotas na Participação Especial. Além disso, a presidente da companhia, Magda Chambriard, tem encontro agendado com o presidente Lula durante a tarde.
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Entre atualizações econômicas de hoje, destaque para a Sabesp, que obteve uma decisão favorável na ação movida pela Nestlé contra o corte do subsídio na tarifa de água.
Na agenda internacional da semana, o Federal Reserve (Fed) divulgará sua decisão monetária nesta quarta-feira, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) fará o mesmo na quinta-feira. Entre os indicadores, a agenda traz como destaque a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre e o índice mensal de inflação PCE, a medida preferida do BC americano.
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No Brasil, o dia conta com a divulgação do índice de confiança do consumidor de janeiro pela FGV, além da publicação do estoque de crédito em dezembro pelo Banco Central.
Nas commodities, o minério de ferro avança 1,06% na bolsa de Dalian, cotado a US$ 111,85 para o contrato futuro de maio de 2025. O petróleo, por sua vez, opera estável, com o Brent e o WTI variando entre -0,01% e +0,01%.
Confira os destaques de empresas do mercado hoje que você precisa saber
Petrobras (PETR3;PETR4)
A ANP determinou a unificação dos campos de Berbigão e Sururu, no pré-sal da Bacia de Santos, operado pela Petrobras com 42,5% de participação. Com isso, a produção será reportada em um único campo, majorando a alíquota no recolhimento de Participação Especial, de forma retroativa à data de início da produção.
A Petrobras disse que avalia, no âmbito do consórcio, a adoção das medidas cabíveis.
Nesta segunda-feira, às 15h, Lula recebe a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa.
Sabesp (SBSP3)
A Justiça de São Paulo deu decisão favorável à Sabesp em ação movida pela Nestlé, o que permite à empresa de saneamento acabar com subsídios na tarifa de água oferecidos à multinacional, que chegam a 45% de desconto, conforme apurou o Broadcast.
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A decisão é a primeira a favor da Sabesp, após duas entidades conseguirem manter os descontos na Justiça.
Carrefour (CRFB3)
Os herdeiros de Abilio Diniz decidiram se desfazer das ações que detêm no Carrefour mundial e no Brasil, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
A família estaria estudando qual seria o melhor momento para o desinvestimento, segundo o Valor Econômico. A família possui 9,23% da empresa global (cerca de US$ 800 milhões) e 10,24% da varejista aqui no país (R$ 1,4 bilhão).
Assaí (ASAI3)
A Dynamo atingiu participação de 67.877.811 ações ON do Assaí, correspondentes a 5,02% dessa classe.
Eztec (EZTC3)
A Eztec informou que a participação societária detida pelas entidades que fazem parte do Acordo de Acionistas da empresa passou a ser de 121.611.288 ações ON, representando aproximadamente 55,03%.
Planos de Saúde
Uma proposta da ANS sobre mamografia gerou críticas entre sociedades médicas nesta semana e mobilizou a Procuradoria-Geral da República que, diante do embate, enviou ofício à agência reguladora solicitando informações sobre a medida.
A ANS tem prazo de 15 dias para se manifestar. A ANS afirma que a medida beneficiaria as usuárias de planos de saúde. Já as sociedades médicas entendem que poderia dificultar o acesso de mulheres abaixo dos 50 anos ao exame.
Eletrobras (ELET3)
A Eletrobras iniciou o processo de deslistagem de suas ações ordinárias e preferenciais classe “B” do Mercado de Valores Latinoamericanos (Latibex), segmento da Bolsa de Madrid.
Movida (MOVI3)
O Citi cortou o preço-alvo para as ações da Movida de R$ 5,80 para R$ 4,20, o que representa um potencial de crescimento de 12,9%, considerando o último fechamento do papel.
A recomendação foi mantida em neutro/alto risco. Para o banco, os resultados do quarto trimestre de 2024 ainda devem ser positivos, mas o quadro de aluguel e revenda de carros não será resiliente em 2025.
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