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- "O acordo evita a pior crise possível, um calote, pela primeira vez na história da nossa nação", disse ontem o presidente dos EUA, Joe Biden.
- O dólar e juros podem ter oscilações moderadas.
O feriado nos Estados Unidos e a agenda esvaziada desta segunda-feira (29) tendem a minguar a liquidez dos negócios domésticos, mas o sinal positivo dos futuros de Nova York, ainda que não tenha hoje mercado à vista, pode indicar uma abertura em alta do Ibovespa enquanto o dólar e juros podem ter oscilações moderadas, uma vez que o destaque do dia, discurso de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), só terá repercussão amanhã.
As negociações no Senado em torno do arcabouço fiscal também ficam no radar. Para o ex-secretário especial do Tesouro e Orçamento e hoje CEO da Bradesco Asset, Bruno Funchal, a regra de exceção para aumento de despesas em 2024 incluída no projeto do novo arcabouço fiscal tem custo, tira credibilidade e deveria ser revista na votação do Senado.
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Os mercados internacionais operam mistos após a Casa Branca e negociadores do Partido Republicano chegarem neste fim de semana a um acordo preliminar para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos e evitar um calote. “O acordo evita a pior crise possível, um calote, pela primeira vez na história da nossa nação”, disse ontem o presidente dos EUA, Joe Biden. “Retira a ameaça de um calote catastrófico da mesa”, acrescentou.
Os líderes estão trabalhando para obter apoio do meio político enquanto o Congresso se apressa em votar o projeto antes do prazo de 5 de junho, para evitar um calote federal.
Agenda
A agenda desta segunda-feira (29) traz sondagem da indústria de maio pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), às 08h, bem como o Relatório Focus Semanal do Banco Central (08h25). Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, realiza palestra em Fortaleza (19h30).
Nos Estados Unidos e Reino Unido, feriado deixa os mercados financeiros fechados.
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*Com informações do Broadcast
