Os investidores devem repercutir nesta sexta-feira (30) a taxa de desemprego brasileira no trimestre até maio e dos dados do setor público consolidado antes de mirar no direcionador global do dia: o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
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Também será publicado hoje o voto do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre a meta de inflação para 2026, de 3% com regime contínuo a partir de 2025, definida em reunião ontem (29). Também a leitura final de junho da confiança do consumidor norte-americano e as expectativas de inflação em 1 e 5 anos da Universidade de Michigan vão nortear as decisões nos mercados neste último dia do mês de junho, do segundo trimestre e do primeiro semestre.
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As bolsas chinesas subiram nesta sexta-feira após Pequim anunciar planos para promover o consumo das famílias, em nova tentativa de impulsionar a recuperação da segunda maior economia do mundo, que perdeu fôlego nos últimos meses.
Essa perspectiva ajuda a dar impulso ao petróleo e aos mercados de ações ocidentais nesta manhã, após o avanço do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial chinês para 49,0 em junho, abaixo da previsão de analistas (de 49,1), e de indicadores mistos de atividade e inflação publicados na Europa. Os contratos futuros do petróleo sobem e ampliam ganhos das duas sessões anteriores.
No Brasil
O clima externo positivo pode apoiar uma ampliação de ganhos na Bolsa em meio a repercussões da decisão do CMN, cujo efeito pode ser marginal nos mercados. Ontem (29), as taxas de juros recuaram antecipando o CMN, que confirmou a meta de 3% para 2024, 2025 e 2026, com intervalo de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo, e mudança para o regime de alvo contínuo, em vez de ano-calendário.
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Os investidores fizeram apostas mais agressivas de queda da taxa básica de juros, a Selic, com a curva do depósito interbancário (DI) projetando taxa de 11,75% para o final do ano e de 9% no final de 2024.
Agenda
A taxa de desemprego brasileira no trimestre até maio (9h) e os dados do setor público consolidado de maio (8h) abrem a agenda local. A mediana do mercado indica recuo da taxa de desemprego a 8,2%, ante 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril, e para o setor público consolidado, um déficit primário de R$ 45,60 bilhões, após superávit de R$ 20,324 bilhões em abril, de acordo com o Projeções Broadcast.
Nos Estados Unidos, serão informados os dados do PCE de maio (9h30) e a leitura final de junho da confiança do consumidor e expectativas de inflação em 1 e 5 anos da Universidade de Michigan (11h).
*Com informação do Broadcast