Eventos com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e os diretores Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos) são os destaques da agenda interna desta terça-feira (15). Além disso, Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, recebe o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, às 14 horas.
Confira as principais notícias das empresas na Bolsa
Eletrobras (ELET3)
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, apresentou ao Conselho de Administração sua renúncia ao cargo. Ivan de Souza Monteiro foi eleito pelo conselho para assumir a posição.
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O mercado deve reagir negativamente à renúncia inesperada, avalia a XP. A casa destaca o papel fundamental do executivo na reestruturação da empresa desde 2016. “Pelo menos vemos Ivan Monteiro como um executivo com experiência suficiente para liderar a Eletrobras em tempos desafiadores”, afirma a analista Maíra Maldonado, em relatório.
Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras está em fase final de estudos para a retomada da produção de fertilizantes na Araucária Nitrogenados (ANSA), sua subsidiária no Paraná. A planta está desativada desde 2020 e, após investimentos e adequações para atender às normas regulatórias, poderá voltar a operar no primeiro semestre de 2024.
XP (XPBR31)
A XP encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 977 milhões, aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. O ROE (do inglês, retorno sobre patrimônio) caiu para 22% no trimestre, de 22,9% no mesmo intervalo de 2022. A receita bruta foi de R$ 3,728 bilhões, alta de 3%. A margem EBT (sigla em inglês para lucros antes dos tributos) subiu de 26,6% no segundo trimestre do ano passado para 27,3%.
O lucro ficou levemente acima do esperado pelo Citi. A diferença, explica o banco, deve-se à receita de varejo mais forte, que foi parcialmente compensada por uma receita institucional menor e despesas mais pesadas.
Magazine Luiza (MGLU3)
O Magazine Luiza apresentou prejuízo líquido é de R$ 302 milhões no segundo trimestre, alta de 123% em relação ao resultado negativo de um ano atrás. O Ebitda foi de R$ 284 milhões, queda de 38%, em linha com o Prévias Broadcast. Os resultado ficam abaixo das expectativas do Citi, com vendas líquidas 4% menores que o esperado e GMV online 3% abaixo do esperado pelo banco.
BRF (BRFS3)
A BRF registrou prejuízo líquido de R$ 1,337 bilhão no segundo trimestre, ampliando bem o prejuízo de igual período do ano passado de R$ 451 milhões. O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,006 bilhão, 32,7% abaixo na mesma base.
JBS (JBSS3)
A JBS registrou prejuízo líquido de R$ 263,6 milhões no segundo trimestre de e reverteu lucro de R$ 3,9 bilhões contabilizado em igual período do ano passado. O Ebitda ajustado somou R$ 4,5 bilhões, 56,9% menor.
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A alavancagem da JBS (relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado) ainda deve aumentar no terceiro trimestre de 2023 em relação ao período equivalente do ano passado, mas depois tende a cair com avanços constantes de Ebitda e geração de caixa ante os números do ano passado, na avaliação do diretor Financeiro e de Relação com Investidores da companhia, Guilherme Cavalcanti.
Marfrig (MRFG3)
A Marfrig registrou prejuízo líquido de R$ 784 milhões no segundo trimestre, ante lucro líquido de R$ 4,3 bilhões no mesmo período do ano passado. O Ebitda consolidado somou R$ 2,299 bilhões, queda de 42,3%.
O conselho da Marfrig aprovou aumento de capital de R$ 1,5 bilhão a R$ 2,163 bilhões, destinado ao reforço de caixa.
Natura (NTCO3)
A Natura &Co apresentou prejuízo líquido de R$ 732 milhões no segundo trimestre, resultado 4,6% menor do que o apresentado no mesmo período do ano passado e 60% acima do Prévias Broadcast. O Ebitda foi de R$ 753 milhões, alta de 25,8%.
Na avaliação da XP, a Natura&Co reportou resultados sólidos, com expansão da marca Natura e da margem bruta como destaques, mas com maiores custos de transformação.
Vibra Energia (VBBR3)
A Vibra Energia apurou R$ 133 milhões de lucro líquido no segundo trimestre deste ano, uma queda de 81,2% ante o mesmo período de 2022. O Ebitda ajustado alcançou R$ 910 milhões, queda de 43,1%.
Allos (ex-Aliansce Sonae; ALSO3)
A Allos, novo nome da Aliansce Sonae após fusão com a BrMalls, apresentou lucro líquido de R$ 152,9 milhões no segundo trimestre, montante 3,6% menor em comparação com o mesmo período de 2022. O Ebitda ajustado chegou a R$ 465,4 milhões, alta de 16,3% enquanto o FFO totalizou R$ 273,1 milhões.
JHSF (JHSF3)
O lucro líquido consolidado da JHSF no segundo trimestre de 2023 foi de R$ 108,6 milhões, o que representa uma baixa de 50,8% em relação ao mesmo período de 2022. O desempenho mais fraco na comparação anual ocorreu em função do segmento de incorporação.
Qualicorp (QUAL3)
A Qualicorp reportou lucro líquido de R$ 13,7 milhões no segundo trimestre, queda de 72,2% ante o registrado no mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado atingiu R$ 194,8 milhões, recuo de 16,8%.
Localiza (RENT3)
O lucro líquido ajustado da Localiza somou R$ 419 milhões no segundo trimestre de 2023, o que significa queda de 38,3% ante o mesmo período do ano passado. O Ebitda consolidado somou R$ 2,5 bilhões, alta anual de 28%.
Localiza reportou resultados pressionados no segundo trimestre de 2023, segundo avaliação da XP, mas com lucro líquido em linha com o esperado pela casa. Os analistas Pedro Bruno e Matheus Sant´Anna destacam como pontos positivos o forte desempenho de receita em Gestão e Terceirização de Frotas (GTF), com preço médio e volumes crescendo e confirmando as condições de demanda atualmente fortes, apesar de um cenário macro desafiador.
Copel (CPLE6)
A Copel obteve lucro líquido de R$ 307,7 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo líquido de R$ 522 milhões em relação ao mesmo intervalo de 2022. O Ebitda atingiu R$ 1,108 bilhão, valor 56,3% maior que o visto no mesmo intervalo do ano anterior.
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4)
A Cosan encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 145,2 milhões, revertendo prejuízo líquido de R$ 178 milhões apurado no mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado somou R$ 4,424 bilhões, um avanço de 6,7%.
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A Raízen, por sua vez, obteve lucro líquido ajustado de R$ 527 milhões no primeiro trimestre da safra 2023/24. O resultado representa queda de 52% ante igual período do ano anterior. O Ebitda ajustado totalizou R$ 3,3 bilhões, recuo de 11%.
IRB Re (IRBR3)
O IRB registrou lucro líquido de R$ 20,1 milhões no segundo trimestre, frente a um prejuízo líquido de R$ 373,3 milhões no mesmo intervalo de 2022. Segundo a companhia, o desempenho reflete tanto o resultado de underwriting quanto o resultado financeiro, ambos positivos.
Banrisul (BRSR6)
O Banrisul fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 226,5 milhões, queda de 0,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado. O retorno sobre o patrimônio líquido caiu para 9,6%, de 10,1% no mesmo trimestre de 2022.
Gol (GOLL4)
O Conselho de Administração da Gol aprovou nova emissão de bônus de subscrição de ações. Serão emitidos até 1.891.302.910 bônus de subscrição de ações preferenciais ao preço de R$ 5,84. Cada um dará direito a comprar uma ação PN da companhia. O prazo do exercício é até 2 de março de 2028.
*Com informação do Broadcast