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Mercado hoje: Oi (OIBR3) divulga propostas para plano de recuperação, JBS (JBSS3) supera balanço ruim do 4TRI23 e Gafisa (GFSA3) reverte prejuízo

Rede D'Or, CVC, Localiza e Americanas também integram o noticiário desta manhã

Mercado hoje: Oi (OIBR3) divulga propostas para plano de recuperação, JBS (JBSS3) supera balanço ruim do 4TRI23 e Gafisa (GFSA3) reverte prejuízo
Painel do Ibovespa. (Fonte: Adobe Stock)

Em dia de agenda externa esvaziada, as atenções dos investidores locais, nesta quarta-feira (27), ficam para eventos com participações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da França, Emmanuel Macron.

Entre os indicadores, destaque para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado, conhecido como a inflação do aluguel) de março e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro.

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam no azul, mas as quedas do minério de ferro e do petróleo devem pressionar o Ibovespa nesta quarta-feira (27).

Oi (OIBR3)

Após dois dias de debates na assembleia geral de credores (AGC), a Oi conseguiu chegar a uma proposta final com os detentores de suas dívidas. Um grupo de credores internacionais vão prover US$ 500 milhões e a V.tal tem compromisso de prover de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões. Além disso, os credores internacionais têm um compromisso de empréstimo ponte de R$ 125 milhões.

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O texto reafirma a venda de ativos no plano de recuperação. Agora a proposta será redigida formalmente e votada numa próxima assembleia, dia 10 de abril. Até lá ficam suspensas as cobranças e execuções contra a companhia.

JBS (JBSS3)

A JBS encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 82,6 milhões, 96,5% menor que igual período de 2022. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado foi de R$ 5,104 bilhões, alta de 11,6%, com margem de 5,3%. A receita líquida ficou em R$ 96,34 bilhões, com alta anual de 3,7%.

O Citi espera uma reação negativa do mercado financeiro aos resultados, considerados fracos, com Ebitda 6% abaixo do esperado e tendência de que a recuperação das margens da JBS ocorra em um ritmo mais lento do que o previsto anteriormente. Contudo, o banco mantém JBS como preferência no setor por conta de seu “perfil diversificado”.

A companhia também anunciou a nomeação dos irmãos Wesley e Joesley Batista para o seu Conselho de Administração (CA). Eles são sócios na J&F, holding que tem o controle da JBS.

Rede D’Or (RDOR3)

A Rede D’Or São Luiz encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 668,1 milhões. O número considera a incorporação da SulAmérica, concluída em dezembro de 2022. O resultado representa uma queda de 12,1% ante o terceiro trimestre.

CVC (CVCB3)

A CVC registrou prejuízo líquido de R$ 74,5 milhões no quarto trimestre de 2023, 23,1% menor que no mesmo período de 2022. O Ebitda somou R$ 54,3 milhões, recuo anual de 34,3%.

Bradespar (BRAP4)

A Bradespar encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 524,054 milhões, montante 30% menor que o apurado um ano antes. No ano de 2023, o lucro foi de R$ 1,896 bilhão, montante 49,1% menor que o de 2022.

Gafisa (GFSA3)

A Gafisa encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 47,944 milhões, revertendo assim prejuízo líquido reportado no mesmo intervalo de 2022, de R$ 3,760 milhões.

Equatorial (EQTL3)

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, por maioria, aprovar a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) da Equatorial Amapá (antiga CEA) com um reajuste de 00%, mas criou um ativo regulatório com seu resultado que será considerado nas próximas discussões a respeito da tarifa da companhia. O porcentual começa a vigorar a partir de 13 de abril.

Localiza (RENT3)

O Conselho de Administração da Localiza aprovou juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 407.093.448,54, correspondendo a R$ 0,383547112 por ação. Os papéis serão negociados “ex-JCP” a partir de 2 de abril.

Grupo Soma e Arezzo (ARZZ3)

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a operação de fusão entre Arezzo e o Grupo Soma, que tinha sido anunciada em fevereiro. A análise feita pelo órgão é que há um pequeno potencial ofensivo à concorrência, segundo imprensa local.

Construtoras

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou o FGTS Futuro. A nova modalidade de uso do fundo vai possibilitar, por meio de autorização do trabalhador, a utilização de depósitos futuros em sua conta para a liquidação, amortização ou pagamento de prestações dos financiamentos habitacionais.

Even (EVEN3) e Melnick (MELK3)

A Even Construtora e Incorporadora informou na noite de ontem que celebrou contrato para a alienação de 19.700.000 ações emissão da Melnick Desenvolvimento Imobiliário, representativas de 9,55% do capital social de Melnick, para carteiras administradas e fundos de investimento geridos pela Melpar Invest, parte relacionada à companhia, ao preço unitário de R$ 4,81 por ação, totalizando R$ 94.757.000,00.

BrasilAgro (AGRO3)

A BrasilAgro anunciou a venda de 12.335 hectares da Fazenda Chaparral, localizada no município de Correntina (BA). Do total, 8.796 hectares são considerados úteis. O valor da transação foi de R$ 364,5 milhões, de acordo com comunicado enviado ao mercado. Segundo a BrasilAgro, cada hectare útil equivale a 350 sacas de soja ou cerca de R$ 41,4 mil.

Americanas (AMER3)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fechou um acordo com a diretora de Relações com Investidores da Americanas, Camille Loyo Faria, no qual a executiva pagará R$ 2,4 bilhões para encerrar um processo relacionado a eventual falha de divulgação de informações relevantes a respeito de propostas de capitalização e renegociação de dívidas com os credores e à avaliação de venda de ativos.

A autarquia, no entanto, não aceitou acordos propostos por João Guerra, ex-diretor de Relações com Investidores e ex-CEO da Americanas, e por Sérgio Rial, ex-CEO da varejista, também por falhas de informação.

Marisa Lojas (AMAR3)

O Conselho de Administração da Lojas Marisa aprovou a 3ª e a 4ª emissões de notas comerciais escriturais em série única, no valor de R$ 90 milhões e R$ 50 milhões respectivamente.