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Mercado hoje: reunião de Campos Neto e expectativas para a economia brasileira são os destaques desta segunda-feira

Semana terá divulgação da ata do Copom, relatório da inflação e falas de autoridades monetárias

Mercado hoje: reunião de Campos Neto e expectativas para a economia brasileira são os destaques desta segunda-feira
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Nesta segunda-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comparecem à posse de Paulo Gonet Branco como Procurador-Geral da República (PGR). A publicação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro são os destaques nos mercados na semana, que traz também o IBC-Br (chamada “prévia do PIB”) de outubro e os dados do setor externo.

Há expectativas pela promulgação da reforma tributária no Congresso, onde devem ser concluídas a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da regulamentação de casas de apostas na Câmara e da Medida Provisória (MP) da Subvenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no Senado.

Nos próximos dias estão previstos o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro e Alemanha e do núcleo da inflação de consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, métrica de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, banco central estadunidense), além do Produto Interno Bruto (PIB) estadunidense do terceiro trimestre e discursos de dirigentes do Fed e Banco Central Europeu (BCE).

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Os mercados americanos começam a semana em tom positivo, com queda dos juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) e do dólar ante moedas principais, enquanto os futuros de Nova York sobem. A expectativa é que o Fed cortará juros a partir de março até o fim do ano que vem, após sinalização dovish do presidente da instituição, Jerome Powell. Os ajustes, porém, são moderados, após o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, alertar ontem que ainda é cedo para declarar vitória contra a inflação. O comentário se soma ao de outros dirigentes do Fed na sexta-feira (15), sugerindo que o início do corte de juros pode não estar tão perto quanto os investidores esperam.

As bolsas americanas subiram mais de 2% no acumulado da semana passada, os juros dos Treasuries cederam em torno de 7% no período e o dólar ante a cesta de moedas rivais perdeu mais de 1,3% no período, após a manutenção de juros no país à faixa de 5,25% a 5,50% na última quarta-feira (13).

Na Europa, as bolsas estão mistas, com alta em Londres, mas quedas em Paris e Frankfurt. Os investidores repercutem o recuo do índice de sentimento das empresas da Alemanha de 87,2 em novembro a 86,4 em dezembro, quando analistas ouvidos pela FactSet previam 87,5.

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Além disso, o dirigente do BCE, Bostjan Vasle, disse à Reuters que o mercado se mostra otimista em demasia quanto à perspectiva de cortes de juros pelo banco central, diante de uma inflação ainda persistente e acima da meta de 2% do BCE.

No radar estão falas de outros dirigentes do BCE e do Banco da Inglaterra, que têm eventos públicos hoje, entre eles o economista-chefe, Philip Lane, e Ben Broadbent, do BOE.

No Brasil

O apetite por ativos de risco no exterior pode beneficiar os mercados em meio à agenda interna mais fraca e expectativas pela ata do Copom, o RTI e a conclusão de votações no Congresso da regulamentação de casas de apostas e da MP da Subvenção do ICMS, além da LDO e a promulgação da reforma tributária.

Na sexta-feira (15), mesmo com bom andamento da pauta econômica no Congresso, o dólar à vista subiu 0,45%, a R$ 4,9372, o Ibovespa caiu aos 130.197,10 pontos (-0,49%) e os juros futuros tiveram um dia de volatilidade em meio a sinais mistos dos rendimentos de Treasuries, após falas de dirigentes do Fed modularem o excesso de otimismo com antecipação e um relaxamento monetário agressivo em 2024.

A aprovação na Câmara da MP da Subvenção,o maior funding apontado para o alcance da meta de déficit zero do governo em 2024, não muda de maneira importante as previsões, assim como o ceticismo do mercado, em relação à promessa da equipe econômica de zerar o déficit no ano que vem, diz o economista-chefe da Oriz Partners, Marcos De Marchi.

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Ele cita a necessidade de encontrar cerca de R$ 80 bilhões para igualar as receitas às despesas no próximo ano.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou na sexta-feira que a meta fiscal será perseguida por sua pasta, que a aprovação da reforma tributária foi uma vitória e reforçou que a alíquota-padrão do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) ficará em torno de 27,5%, menor que a existente hoje.

A aprovação da reforma tributária em um ambiente democrático e por um governo com minoria no Congresso é um “fato histórico”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante um evento na zona leste de São Paulo, no sábado, quando pediu uma salva de palmas especial ao ministro Haddad, por ter coordenado a articulação política.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que a reforma tributária deve ser promulgada na quarta-feira (20), ainda não definiu o modelo para discussão de leis complementares à tributária e comemorou a aprovação pelo Congresso, acrescentando que ela ajudará o País, apesar das imperfeições.

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Veículos da imprensa internacional classificaram a reforma tributária como uma “mudança drástica” e “amplamente aguardada”.

Agenda econômica

Nesta segunda-feira (18), o Boletim Focus será publicado (8h30) e Paulo Gonet Branco toma posse como PGR (10h). O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, recebe o futuro diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos da instituição, Paulo Picchetti (12h30).

O diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, Mauricio Moura, participa da LiveBC (14h).

A ata do Copom será publicada nesta terça-feira (19); o IBC-BR de outubro, na quarta (20); o Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, na quinta-feira (21); e os dados do setor externo de novembro, na sexta-feira (22).

O Congresso deve promulgar a reforma tributária, na quarta-feira, e precisa votar a LDO 2024, além de concluir também a regulamentação de casas de apostas (bets) na Câmara e a MP da Subvenção do ICMS, no Senado.

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O Banco do Japão (BoJ) divulga decisão de política monetária e o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) informa os juros de referência de empréstimos (LPR, na sigla em inglês) para 1 e 5 anos, ambos nesta terça-feira.

Também são esperados nos próximos dias os índice de inflação ao consumidor da zona do euro (terça) e Alemanha (quarta), o Produto Interno Bruto (PIB) final do 3º trimestre dos EUA (quinta) e o índice de preços PCE americano de novembro, na sexta-feira, além dos dados de encomendas de bens duráveis, sentimento do consumidor e as expectativas de inflação da Universidade de Michigan.

Entre eventos programados, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, participa de evento nesta terça-feira, enquanto o economista-chefe do BCE, Philip Lane discursa nesta segunda (12h), na quarta e quinta-feira.

*Com informação do Broadcast

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