A principal agenda econômica da semana no exterior será conhecida amanhã, porém na véspera do aguardado payroll de agosto nos EUA, que segundo estimativas apontam para a geração de 300 mil novas vagas de emprego, o que se viu foi novamente um dia de aversão ao risco, com os principais índices acionários operando no negativo.
Em adição aos temores com uma provável aceleração nas altas de juros norte-americano e na Europa, hoje foi divulgado o índice de gerentes de compras (PMI) da indústria, medido pela ISM, que ficou estável em agosto nos EUA, melhor do que a expectativa de baixa dos analistas, mas não o suficiente para mudar o clima que paira após o Simpósio de Jackson Hole, que reavivou as apostas de uma alta de mais 0,75 p.p. na próxima reunião do Federal Reserve. Assim, na Europa, o dia foi majoritariamente de queda, enquanto em NY os índices também apresentavam queda no início desta tarde. Para o câmbio, o índice DXY, que mede o dólar frente a uma cesta de moedas fortes, tinha alta próxima a 1%.
No Brasil, durante a manhã, o PIB do 2T22 foi divulgado e veio com uma alta de 1,2% no trimestre, superando as estimativas que apontavam para um crescimento de 0,9%. Apesar da boa notícia, o mercado seguiu pressionado pelo desempenho ruim das bolsas internacionais. Entretanto, no início da tarde, virou para o positivo, sustentado pelas altas de Petrobras e do setor financeiro.
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Próximo às 14h35, o Ibovespa operava próximo a estabilidade, levemente no negativo, com queda de 0,08% as 109.432 pontos. No câmbio, o dólar acompanhava o desempenho positivo da moeda lá fora e subia 0,88% aos R$ 5,25/US$.