No exterior, os índices das bolsas de NY operam com leve tendência de baixa no primeiro pregão de fevereiro, em meio a preocupações com a perspectiva de aumento de juros nos EUA. Os juros das Treasuries também recuam. Na Europa, as bolsas operaram em alta nesta terça-feira, com investidores à espera de uma série de dados econômicos da região e dos EUA e também de olho em balanços corporativos. As bolsas no Continente Europeu ampliaram ganhos após a divulgação de dados de desemprego da Zona do Euro melhores do que o esperado.
Os PMIs industriais da Zona do Euro e da Alemanha subiram em janeiro menos do que as leituras preliminares. Além disso, o banco suíço UBS divulgou lucro trimestral maior do que o esperado. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo mostraram volatilidade nesta manhã e há pouco caíam, em meio à perspectiva de que a oferta da commodity siga restrita. Amanhã, dia 2 de fevereiro, a OPEP+ decide sobre sua estratégia de produção.
Aqui no Brasil, o fluxo de capital externo positivo continua a apoiar a bolsa. O tom mais negativo dos mercados nos EUA e a queda do petróleo podem pesar no Ibovespa, enquanto o dólar mais fraco ante várias moedas emergentes e ligadas a commodities pode indicar mais um dia favorável para o real.
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O Ibovespa negociava às 13:30 horas próximo aos 113 mil pontos, com ajuda de Vale e as siderúrgicas. Já o dólar volta a cair, com a mínima do dia na casa de R$ 5,27, menor nível desde setembro do ano de 2021. Os investidores desmontam posições e o volume fica mais reduzido pelo feriado na China. Os juros futuros, por sua vez, recuam com o dólar e devolvem prêmios de olho na reunião do Copom, que deve anunciar uma alta da Selic amanhã, de 1,5 ponto porcentual, segundo as apostas majoritárias do mercado.
Ainda que uma alta de juro possa ser negativa para a bolsa, os investidores estrangeiros veem oportunidades. Levam em conta também as perspectivas de diferencial de juros, ainda que também considerem o cenário de aperto global, principalmente nos Estados Unidos.
