O mês de abril começou com agitação e alta volatilidade nos mercados globais, após a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) anunciar um corte significativa na oferta da commodity. Além da alta nos contratos futuros do Brent e WTI, o que se observava também era o aumento das preocupações sobre os efeitos para a inflação global, e por consequência, na trajetória de aperto monetário.
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Com este pano de fundo, as bolsas na Europa e Estados Unidos operam mistas, com analistas prevendo juros mais altos por mais tempo e consequente impacto negativo na atividade econômica – O monitoramento do CME Group mostrava 54,3% de chance de alta de 0,25pp pelo FED na próxima reunião (no dia 03 de maio), e 45,7% de manutenção.
Próximo das 14h, o petróleo Brent avançada 5,96% cotado a US$ 84,64 o barril – A consultoria financeira deVere Group previu que o Brent pode se aproximar de US$ 100 o barril.
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Nesta madrugada, o minério de ferro apresentou queda de 2,04% em Dalian, na China.
Por aqui, no mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,80% aos 101.067 pontos, com estabilidade do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,06. Nos juros futuros, o movimento era de queda em todos os vértices da curva.
No cenário corporativo, destaque de alta apenas para as empresas correlacionadas positivamente ao movimento do petróleo (PRIO3, PETR4, RRRP3, SMTO3). Pelo lado negativo, a deterioração macroeconômica, com aumento da inflação visto no boletim Focus, penaliza as ações que possuem maior sensibilidade à taxas de juros, consumo doméstico e que se prejudicam com a alta da commodity, como as aéreas.
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