A sessão pós-Copom é de estabilidade para o Ibovespa, que opera distante das máximas atingidas logo após a abertura do pregão. Enquanto isso, no exterior, o clima de aversão ao risco diminui, mas ainda segue pressionando a performance dos ativos de risco.
Leia também
Na Europa, as bolsas encerraram o dia em queda em pregão marcado pelos dados fracos de atividade do setor de serviços e com cautela após o BoE (Banco da Inglaterra) elevar o juro básico do Reino Unido em 0,25pp, para 5,25% ao ano. Já em Nova York, os índices exibem sinais mistos com mercado ainda olhando para o rebaixamento da nota de crédito do país e diante dos sinais de enfraquecimento da economia global.
Entre as commodities, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em queda de 2,99%, cotado a US$ 112,85 por tonelada. Porém, o petróleo Brent seguia na contramão e acelerava mais de 2% no início da tarde, cotado a US$ 85,15 o barril, em meio à especulações sobre as perspectivas da oferta, após a Arábia Saudita anunciar que estenderá até setembro os cortes na produção.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Por aqui, próximo às 14h, o Ibovespa avançava 0,13% aos 121.020 pontos, após chegar a tocar os 122.600 pontos no início do dia. No câmbio, o dólar operava em forte alta ante o real, de 1,42% cotado a R$ 4,87, refletindo o estreitamento do diferencial de juros entre Brasil e EUA após o corte da Selic – por lá, as taxas ainda estão relativamente mais perto de subir do que de cair. Nos juros, os vértices curtos e médios se ajustam à decisão monetária e recuam, enquanto os vencimentos mais longos avançam acompanhando os Treasuries americanos.