Nessa sexta-feira (4), as bolsas da Europa operaram próximas da estabilidade e os índices acionários de Nova York foram ganhando força ao longo da sessão, negociando no início da tarde em alta consistente.
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O payrol de maio, relatório sobre o mercado de trabalho americano, considerado uma das variáveis chave pelo FED para determinar quando é hora de começar a reduzir a compra de ativos, mostrou criação de vagas abaixo do previsto.
Foram gerados 559 mil postos de trabalho nos EUA no mês passado, ante 700 mil vagas esperadas. O número mais fraco reforça a ideia de que o banco central americano pode manter liquidez elevada por mais tempo, alimentando o vigor das bolsas de Nova York, sobretudo o Nasdaq, enquanto os juros dos Treasuries e o dólar recuavam. O apetite ao risco dos investidores em Wall Street repercutiu positivamente nos ativos brasileiros, num pregão com agenda esvaziada.
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O Índice negociou na abertura em queda, tentando se ajustar ao recuo dos pares externos ontem, quando o mercado local estava fechado por causa do feriado de Corpus Christi, o que justificou a volatilidade dos ativos.
Na sequência virou para o campo positivo com a repercussão do payroll, e próximo as 14 horas, negociava aos 129500 pontos, com leve queda. BRF, Marfrig e as siderúrgicas eram os destaques de queda. No contraponto, CVC e as empresas de shopping centers figuravam entre as maiores altas.
O dólar, que abriu em alta e atingiu R$ 5,11, passou a testar mínimas após o payroll, até R$ 5,05 e negociava no início da tarde próximo a estabilidade, aos a R$ 5,08.