A semana tem início com feriado nos EUA, dia da Independência, o que deixa o mercado de ações norte-americano fechado, comprometendo a liquidez.
Pela manhã, as renovadas preocupações com o desaquecimento da China, na esteira de novas medidas restritivas contra a covid-19 em duas regiões do país, pesaram nos negócios. Estas novas restrições podem pressionar o PIB do país para baixo, aumentando as preocupações com uma recessão global. Apesar disso, na Europa, as bolsas sobem, após a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) em linha com o esperado. Ao longo da semana, a agenda internacional ganhará relevância com as divulgações da ata do FOMC e o relatório Payroll com os dados do mercado de trabalho nos EUA na sexta-feira.
Aqui no Brasil, logo pela manhã, o tom foi de cautela. Os mercados de ações e juros mantiveram postura mais defensiva, com o Ibovespa em baixa e as taxas futuras, em alta. O dólar operou volátil. A queda do minério de ferro na madrugada na China pesa na Vale e demais ações do setor. Além do externo, o mercado monitora as preocupações com o político. Até quinta-feira pode ser votada a PEC dos benefícios e as preocupações são com relação aos riscos fiscais. Na sexta-feira será divulgado o IPCA de junho.
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Próximo ao meio-dia, o Ibovespa esboçou uma recuperação e passou a operar no campo positivo. Neste momento, o índice é negociado aos 99.258 pontos, uma alta de 0,31%. O dólar vs real, por sua vez, opera em baixa de 0,51%, cotados a R$ 5,29. A alta do petróleo e o avanço de cerca de 2% das ações PN da Petrobras contribuem para a melhora do Ibovespa.
No âmbito corporativo, na ponta positiva, destaque para as operadoras de saúde, após a ANS aprovar, na sexta-feira, reajuste de preços de 1,7 p.p. para planos corporativos entre março e maio.