Nesta quinta-feira, os mercados acionários na Europa fecharam em sua maioria em alta. Os investidores reagiram a balanços corporativos e também à decisão de política monetária do Banco da Inglaterra, que elevou os juros em 50 pontos-base.
Nos EUA, as bolsas operam mistas, enquanto o dólar se enfraquece globalmente. Ainda no exterior, os contratos futuros de petróleo aceleraram a queda neste início da tarde, tocando o menor nível desde o fim de fevereiro, quando se deu à invasão da Rússia à Ucrânia.
No Brasil, o índice Ibovespa sustenta alta firme, resistindo ao desempenho fraco das bolsas americanas e à queda forte das commodities. O indicador superou hoje o patamar dos 105 mil pontos. Esta alta pode estar relacionada a sinalização do Copom de que a taxa Selic já chegou, ou está muito próxima do seu pico.
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Mesmo com a percepção de que o ciclo de queda dos juros ainda esteja distante, os papeis de empresas mais sensíveis à política monetária disparam na bolsa hoje.
Agora, às 14h30, o Ibovespa é negociado aos 105.954 pontos, com alta de 2,1%. Analisando os setores, destaque para os papeis do setor imobiliário e do setor de consumo. O dólar, por sua vez, recua 1,36% em relação ao real, cotado aos R$ 5,21/US$. Nos juros futuros, as taxas recuam, com o mercado aparando apostas de novas altas na taxa Selic.
No âmbito corporativo, vale mencionar o movimento do setor aéreo que se beneficia da queda do petróleo. A Gol dispara mais de 13% seguido pela Azul com alta superior a 10%. Além da queda da commodity, o cenário macro mais otimista e desemprego em queda também impulsionam as aéreas. A favor da Gol conta ainda a melhora da demanda e na oferta de voos mostradas nas prévias operacionais divulgadas hoje.
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