Nos EUA, a semana começa com feriado, por conta do dia do trabalho (Labor Day), o que deixa os mercados por lá fechados. Na Europa, o sentimento de cautela prevalece, com os investidores monitorando a crise energética. Este tema eleva os temores de juros mais altos por lá e no mundo todo. Desta forma, as bolsas europeias operam em baixa.
No Brasil, a segunda-feira transcorre de maneira mais positiva para os ativos domésticos. Sem o referencial de NY, o Ibovespa operou em alta ao longo de toda manhã, beneficiado pelas commodities. As ações da Vale subiam mais de 3,5% próximo ao meio dia, favorecidas pela alta do preço do minério de ferro na madrugada e pelos ventos mais favoráveis vindos da China. Papeis de petroleiras, como Petrobras, também avançam no dia de hoje.
As altas acontecem na esteira da valorização dos contratos futuros do petróleo no mercado internacional que, por sua vez, são impulsionados pela notícia de que a OPEP+ anunciou que a produção da commodity em outubro retornará aos níveis de agosto. Na prática, a medida significa que haverá um corte de 100 mil barris por dia na oferta, na contramão da pressão ocidental por aumento de fornecimento. Assim, às 12h, o Ibovespa era negociado aos 112.288 pontos, com avanço de 1,28%.
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O dólar opera com viés de baixa e os juros futuros praticamente estáveis em dia de menor liquidez por causa do feriado nos Estados Unidos e agenda local esvaziada.
No âmbito corporativo, dentre as maiores altas, destaque para as units de SulaAmérica e ações da Rede D’Or. O principal motivo é a notícia de que o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, suspendeu, por liminar, a lei que estabelece piso salarial para profissionais da enfermagem.