No exterior, com a expectativa pelo relatório de emprego (Payroll) que será reportado amanhã e dúvidas sobre até quando vai durar o aperto monetário do Federal Reserve, o foco esteve nos dados de auxílio-desemprego acima do esperado, o que indica que o mercado de trabalho pode estar esfriando.
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Por outro lado, o tom mais duro (Hawkish) dos membros do banco central norte-americano continua. Neste cenário, as bolsas de NY operam voláteis, bolsas europeias fecham em baixa e os juros dos treasuries e o dólar avançam.
No Brasil, os ativos mantem a mesma direção da sessão de ontem: dólar e juros em alta, enquanto o Ibovespa opera em alta, engatando a quinta sessão seguida de ganhos. Apesar da cautela no exterior, o índice segue amparado pelo avanço das cotações do petróleo via ações da Petrobras.
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Assim, às 13h30, o índice era negociado aos 117.863 pontos, com avanço de 0,58%. Em termos de dados econômicos, a deflação do IGP-di maior do que a esperada também ajuda as ações, mas ficou em segundo plano na curva de juros. As taxas curtas operam estáveis e as demais, com viés de alta imposto pelo câmbio, leilão do Tesouro, petróleo e avanço dos rendimentos dos treasuries. No câmbio, a tendência externa puxa o dólar para cima, mas em trajetória limitada pela entrada de fluxo. Desta maneira, o dólar vs. real tem alta de 0,30%, cotado a R$ 5,20/US$.
No âmbito corporativo, o setor de educação liderou as altas do Ibovespa pela manhã, em um movimento de recuperação. Como destaques positivos, aparecem ainda os papeis ligados à saúde e os da Petrobras. Por outro lado, mineradoras e siderúrgicas pesam contra.