Em meio aos temores de uma possível recessão global, os investidores seguem com postura defensiva, e as principais bolsas na Europa e nos Estados Unidos operam no terreno negativo. Novas previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que mostraram expectativas pessimistas para a economia global, e o dado de produção industrial da Alemanha, que cresceu menos que o previsto em abril, ajudam a reforçar o clima de cautela no exterior.
Nesse cenário, os retornos dos treasuries norte americanos e dos títulos europeus avançam, em semana de reunião do Banco Central Europeu (BCE) e divulgação do dado de inflação (CPI) americano, e a uma semana da decisão de política monetária do Fed. Em relação às commodities, o minério de ferro fechou em queda.
Já o petróleo WTI chegou a ficar novamente acima de US$ 120/barril em NY após a divulgação dos dados do Departamento de Energia americano. Os estoques de petróleo subiram 2,025 milhões, contrariando expectativa de queda de 1,9 milhão, mas os estoques de gasolina caíram 812 mil, ante previsão de aumento de 300 mil.
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Aqui no Brasil, os negócios refletem a fraqueza das bolsas no exterior, além dos temores de piora em relação ao risco fiscal e baixo volume financeiro no pregão diário. Dólar e juros futuros mostraram volatilidade durante a manhã, e há pouco o dólar passou a subir (0,39%) cotado aos R$ 4,89.
O Ibovespa se firmou em queda agora à tarde, com perdas em Vale, siderúrgicas e bancos, apesar dos ganhos em Petrobras. Se continuar nesse ritmo, o Ibovespa completará o quarto pregão seguido de queda. Às 14h05, o principal índice da bolsa brasileira tinha queda de 0,90% aos 109.105 pontos.