A segunda maior economia do mundo voltou a assustar o mercado na sessão desta terça-feira. Os dados de exportação e importação da China apresentaram queda maior que o previsto em julho na comparação anual, reascendendo a preocupação dos investidores em relação ao crescimento mundial, provocando uma onda de aversão ao risco nos mercados, impulsionando o dólar e pesando sobre a performance das principais bolsas e também das commodities.
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Além disso, a agência de risco Moody’s rebaixou ratings de bancos regionais americanos, enquanto na Europa, a Itália anunciou que vai sobretaxar os lucros bancários. Em contrapartida, as taxas de juros globais também recuam na sessão, cedendo à perspectiva de que uma economia mundial mais fraca teria caráter desinflacionário e poderia reduzir a necessidade de mais aperto monetário por parte dos bancos centrais.
Neste ambiente, as bolsas da Europa fecharam o dia em queda enquanto os índices de Nova York também operavam no campo negativo no início da tarde. Entre as commodities, após novo recuo do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, na China, desta vez de 0,28% cotado a US$ 99,32, o petróleo Brent operava em queda de 0,13% aos US$ 85,23 o barril.
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Por aqui, em dia de divulgação da ata do Copom, o Ibovespa – por volta das 13h45 – caia 0,23% aos 119.106 pontos, com avanço de 0,21% do dólar frente ao real, cotado a R$ 4,90. A pressão negativa no índice vinha principalmente de Vale e Gerdau, com bancos e Petrobras na ponta contrária, buscando reverter o que pode ser a sexta queda consecutiva do índice. Nos juros, o movimento era de forte queda em todos os vértices da curva a termo, acompanhando o movimento observado mundo afora.