Com agenda econômica sem grandes direcionadores para os mercados externos, a quarta-feira é de queda para as bolsas internacionais após falas de dirigentes do Fed. Nos EUA, Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, disse que a economia norte-americana ainda não está em recessão, mas que o crescimento está desacelerando. Disse também que os empresários não estão totalmente preparados para a recessão. Do lado positivo, afirmou que a inflação está no final de seu ímpeto e que deve começar a desacelerar.
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Vale lembrar, que amanhã é aguardado a divulgação do CPI de outubro, e pode por à prova este posicionamento quanto à dinâmica inflacionária na região. Em meio a este contexto, as bolsas na Europa encerraram a sessão levemente negativas, enquanto em NY os principais índices acionários apresentavam quedas próximas a 1% no início da tarde.
No Brasil, o dia é de queda em linha com o comportamento no exterior. Por aqui, as expectativas com as nomeações para o novo governo e o andamento do processo de transição aparentemente ficaram em segundo plano, com a temporada de balanços do 3T22 direcionando os maiores destaques no pregão de hoje, sejam eles positivos ou negativos. Assim, entre as maiores altas e baixas do dia figuravam nomes que divulgaram seus resultados entre a noite de ontem e a manhã de hoje, como Petz, Gerdau e Locaweb do lado positivo e Qualicorp, Bradesco e Méliuz no lado negativo.
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Desta forma, às 14h30 o Ibovespa tinha queda de 0,82% cotado aos 115.209 pontos e um forte giro financeiro projetado de R$ 49 bilhões. No câmbio, o dia é de depreciação da moeda brasileira frente ao dólar. Assim a moeda norte-americana, nesta tarde, mostrava apreciação de 0,26% cotada aos R$ 5,16/US$.