As bolsas europeias fecharam sem um viés único e os mercados acionários em Nova York operam em baixa, diante do avanço dos juros dos treasuries, após o índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos ter vindo acima do esperado. O dado de inflação saltou 7,5% na comparação anual do mês passado, maior alta em um ano desde fevereiro de 1982 e ficou acima da projeção de alta de 7,2%, colocando mais pressão para que o Federal Reserve aperte de forma agressiva a sua política monetária. Agora, o mercado considera a possibilidade de que os juros nos EUA saiam da atual faixa de 0% a 0,25% para até 2,50% a 2,75% no final de 2022.
Aqui no Brasil, embora o dólar tenha viés de alta ante moedas fortes, a moeda americana opera em baixa de 0,53% aos R$ 5,20. A valorização de ações de primeira linha e entrada de fluxo externo impulsionam o Ibovespa, fazendo-o descolar do comportamento das bolsas no exterior. O Ibovespa começa a tarde em alta, apoiado pelo bom desempenho das ações da Vale, após valorização do minério de ferro e antes de dados de produção; da Petrobras, com o petróleo e reagindo aos dados operacionais da empresa divulgados ontem; e pela recuperação do setor bancário, antes do balanço de Itaú.
Às 14h07, o Ibovespa tinha alta de 0,99%, aos 113.625 pontos. O volume de serviços prestados de dezembro também trouxe certo alívio. Na margem, cresceu 1,4% e subiu 10,4% na comparação com o último mês de 2020, ambos acima da mediana de 0,7% e 9,4%, respectivamente. Em 2021, fechou com elevação de 10,9%.
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