A aversão ao risco volta a prevalecer no mercado global nesta quinta-feira após divulgação de dados de inflação abaixo do esperado pela China (inflação ao consumidor) e pelos EUA (inflação ao produtor), que remetem à perda de ritmo da atividade nas duas maiores economias do mundo. Além disso, uma nova turbulência no setor bancário norte americano após o regional PacWest revelar que seus depósitos caíram, também afugenta os investidores do risco e penaliza a performance dos índices por lá.
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Na Europa, as bolsas fecharam na maioria em baixa, novamente a partir de temores em relação ao estresse bancário visto nos EUA e após a publicação de uma série de balanços de empresas relevantes. Mais cedo, o Banco da Inglaterra (BoE) optou por um tom duro e elevou os juros em 0,25pp, com analistas agora avaliando uma potencial pausa no ciclo de altas.
Em linha com o movimento visto nos últimos dias, os crescentes riscos de uma recessão global penaliza novamente as commodities na sessão de hoje. Nesta madrugada, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em queda de 3,46%, cotado a US$ 100,69 a tonelada. Já o petróleo Brent, próximo das 13h40, recuava 1,05% cotado a US$ 75,61 o barril.
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Por aqui, pressionado pela aversão ao risco global, o Ibovespa realiza lucros após cinco pregões consecutivos de alta. Próximo do mesmo horário citado acima, o principal índice da bolsa brasileira caia 0,23% aos 107.205 pontos, com leve avanço do dólar frente ao real de 0,10%, cotado a R$ 4,95. Na curva de juros a termo, os movimentos eram mistos, com leve alta dos vencimentos mais curtos e queda dos vértices mais longos.