A sessão desta terça-feira (11) traz novamente sinais positivos do exterior a partir de notícias de um avanço além do esperado em novos empréstimos da China e sinalização de restrições à oferta de petróleo por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Neste ambiente, as bolsas da Europa encerraram o dia com ganhos, favorecidas por empresas de energia, enquanto em Nova York os índices operavam em alta.
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O apetite por risco e o dólar enfraquecido ante moedas rivais também apoiavam a alta do petróleo Brent no início da tarde, de 1,98%, cotado a US$ 79,23 o barril. Nesta madrugada, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou praticamente estável, em leve alta de 0,06%, cotado a US$ 112,01 por tonelada.
No Brasil, na principal agenda do dia, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou deflação de 0,08%, pouco menor do que previam os analistas (0,1%). No entanto, qualitativamente o número não foi considerado tão positivo, principalmente no que se refere ao componente de serviços.
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Esta leitura reforçou as apostas do mercado de primeiro corte da Selic na reunião de agosto na magnitude de 0,25 ponto porcentual, ante apostas de um corte de 0,50 ponto porcentual. Além disso, os mercados emergentes têm sofrido no curto prazo com saídas de capitais estrangeiros, por expectativas de novas elevações de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e bancos centrais da Europa.
Próximo às 14h, o Ibovespa recuava 0,37%, aos 117.504 pontos, com leve queda (-0,13%) do dólar frente ao real, cotado a R$ 4,88, e alta moderada nos vértices da curva de juros a termo. Na mínima do dia, o índice acionário chegou a tocar os 115.700 pontos, mas se recuperou parcialmente sustentado pelo avanço das ações da Vale (VALE3) e da Prio (PRIO3).