A última sessão da semana foi de agenda econômica esvaziada, com o único destaque para as expectativas de inflação para os próximos 12 meses medida pela Universidade de Michigan, que mostrou queda de 5,2% para 5,0%, mas para o horizonte de 5 anos mostrou avanço de 2,9% para 3,0%. Com a ausência de maiores direcionadores para os mercados, o que se viu foi um comportamento mais otimista para as bolsas, ainda em reflexo às divulgações de indicadores de inflação (CPI e PPI) nos EUA, ao longo da semana, que vieram abaixo das projeções e direcionaram as apostas para um Fed mais ameno em sua próxima decisão de política monetária.
Com a inflação dando algum sinal de desaceleração, as expectativas, agora, são de que o banco central norte-americano reduzirá a dose e elevará mais 0,5 p.p. em setembro, após dois avanços de 0,75 p.p. nas últimas reuniões. Diante deste cenário, o dia foi de ganho nos principais índices acionários europeus, enquanto que em NY as bolsas mantinham este viés positivo durante o início da tarde.
No Brasil, o apetite ao risco visto no exterior contribuía para o desempenho positivo do Ibovespa diante de uma safra de balanços que se aproxima ao fim, com inúmeras companhias tendo divulgado seus números entre à noite de ontem e amanhã de hoje. Neste contexto, Hapvida, Via e Magazine Luiza apresentavam altas de dois dígitos com os investidores digerindo os resultados do 2T22, enquanto que a Natura&Co, que também divulgou seus números, aparecia na contramão, com queda superior a 13%.
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Sem nenhum indicador econômico previsto para o dia aqui no Brasil, o Ibovespa caminha para encerrar a sexta-feira se recuperando da queda da véspera e seguindo novamente a trajetória de alta vista nas 7ª sessões anteriores. Às 14hs, o Ibovespa tinha alta de 1,77%, cotado aos 111.663 pontos. No mercado de câmbio, com o maior apetite aos ativos de risco, o dólar apresentava queda de 1,62%, cotado a R$ 5,07.