Nesta quinta-feira, a volatilidade dá o tom aos mercados financeiros, de forma geral. No exterior, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta madrugada, um dia após dados de inflação nos EUA reforçarem apostas de que o Fed poderá começar a elevar os juros em março e com preocupações renovadas pela disseminação da variante Ômicron do Coronavírus pelo mundo.
As bolsas de Nova York variam entre altas e baixas, as europeias negociaram na maioria em queda, os rendimentos dos Treasuries, sem um sinal único e o dólar, também mostra variações divergentes ante moedas fortes, emergentes e ligadas a commodities. O petróleo vira para o negativo, após tentar estender os ganhos recentes, no começo do dia.
O mercado promove ajustes em meio a dados como a inflação ao produtor dos Estados Unidos ainda forte, além de um saldo dos pedidos de auxílio-desemprego acima do esperado. Declarações de dirigentes do Federal Reserve estão no radar, assim como do Banco Central Europeu.
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No Brasil, os sinais negativos das bolsas no exterior pesam nos ajustes da B3. Os investidores devem repercutir ainda nos juros e câmbio os dados de serviços prestados no país. Internamente, o dólar também está instável. Após subir à casa dos R$ 5,55, depois de duas quedas seguidas, perdeu força com o volume de serviços prestados no País em novembro, em 2,4%, bem acima do esperado.
Nos juros futuros, o dado de serviços deu viés de alta aos vencimentos curtos que, no entanto, voltam a rondar a estabilidade. No trecho longo da curva a termo, a direção é dada pelo dólar em queda. Já a Bovespa oscila próxima a estabilidade, de olho em Nova York e petróleo, além do noticiário corporativo.