A sessão desta quinta-feira sinaliza aumento do apetite ao risco nos principais mercados globais, após o corte na taxa de compulsório bancário da China, o consequente aumento nos preços das commodities e as expectativas crescentes de que os bancos centrais dos EUA e da zona do euro evitarão elevar os juros nos próximos meses.
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No início desta manhã o Banco Central Europeu (BCE) aumentou em 0,25pp suas principais taxas de juros, mas sugeriu que poderá pausar o movimento nas próximas reuniões. Em coletiva, a presidente da instituição, Christine Lagarde, afirmou que o novo foco dos dirigentes deve ser a duração necessária do atual nível de restrição para estabilizar os preços. Neste ambiente, as bolsas de Nova York operavam em alta no início da tarde, colocando em segundo plano dados de desemprego, índice de preços ao consumidor (PPI) e vendas no varejo, que não alteraram expectativa de manutenção dos juros básicos do Federal Reserve (Fed) na decisão da semana que vem. Enquanto isso, na Europa, os índices encerraram o dia também no campo positivo.
Entre commodities, o petróleo Brent sequencia movimento de alta observado nos últimos dias – com alta de 1,80% cotado a US$ 93,54 o barril – após o minério de ferro ter subido 0,82% nesta madrugada em Dalian, cotado a US$ 118,74 por tonelada.
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Por aqui, o Ibovespa voltou a superar os 119 mil pontos, puxado essencialmente pelos papéis da Vale e da Petrobras, que reagem à alta de preços do minério de ferro e do petróleo. Próximo às 13h30, o índice de referência da B3 avançava 0,85% aos 119.185 pontos, com recuo do dólar frente ao real, cotado a R$ 4,87. Já nos juros futuros, o movimento era misto e próximo da estabilidade, tendo como pano de fundo o leve avanço dos Treasuries e as incertezas em relação ao cenário fiscal.
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