A ausência de uma referência mais forte vinda dos mercados de Nova York, fechados hoje por conta de um feriado local, somada ao fraco desempenho das principais commodities, uma agenda econômica mais esvaziada e ajustes aos recentes eventos no campo corporativo (refletindo receios sobre possíveis reflexos em outros setores, além do varejo) ditaram os rumos para os negócios dentro do Ibovespa na manhã desta segunda-feira. Nesse ambiente, inclusive, o início da apresentação da agenda econômica brasileira, em Davos, pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad ficou em segundo plano – serão mais de 12 encontros, com foco em reforçar o compromisso social e ambiental do Brasil.
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Assim, por volta das 13h20, o Ibovespa recuava 1,40%, cotado aos 109.359 pontos – com giro financeiro projetado de R$ 20,9 bilhões para a sessão como um todo, o que se for confirmado será substancialmente menor que a média recente (em torno de R$ 32 bilhões).
De uma forma mais granular, de um total de 89 ações da carteira, apenas oito subiam – sendo que as ações da Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) lideravam os ganhos, possivelmente refletindo algum fluxo passivo oriundo das vendas da Americanas (AMER3) e movimentos técnicos relacionados às taxas (elevadas) praticadas no mercado de aluguel de ações, que faz com que alguns investidores recomprem parte de suas posições vendidas.
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No exterior, as notícias de que a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) estaria “muito preocupada” com os movimentos do minério de ferro e que apertaria a supervisão do mercado, fez com que os preços da commodity metálica recuassem com maior vigor nesta madrugada, penalizando as ações de empresas do setor. Além disso, preocupações relacionadas ao ritmo de crescimento do gigante asiático após o processo de reabertura também pesam sobre as cotações internacionais do petróleo, que recuam em torno de 1,5% na sessão.