Nesta quarta-feira, dia de decisão do Fed, o tom de cautela predominou e as bolsas na Europa operaram sem um viés único. Já os índices acionários de Nova York, iniciaram o pregão vespertino em queda. Apesar de não haver previsão de mudanças na política monetária, o banco central norte-americano deve divulgar novas projeções econômicas e para a trajetória dos juros, em meio a alta da inflação nos Estados Unidos.
A “Super Quarta” na B3 é marcada pela instabilidade tradicional dos dias de vencimento de opções sobre o Ibovespa. O Índice negociava, próximo às 14h, levemente abaixo dos 130 mil pontos. No cenário doméstico, antes do anúncio da decisão do Copom à noite, as atenções se voltam para a votação da MP da Eletrobras no Senado, enquanto o risco fiscal segue no radar. As ações ligadas a commodities (mineração e siderurgia) realizam lucros e, no contraponto, as ações do setor financeiro figuram entre os destaques positivos.
No início da tarde o dólar chegou a ser cotado a R$ 4,99 na mínima do dia, refletindo o forte fluxo positivo e atuação de exportadores na venda de moeda. No cenário, temos de um lado, a expectativa de manutenção dos juros nos Estados Unidos pelo Fed à tarde e, de outro, apostas majoritárias de alta de, pelo menos, 0,75 ponto percentual da Selic na reunião do Copom (levando a taxa de juro a 4,25% ao ano). Isto posto, fica justificada a estabilidade dos juros de curto prazo e queda dos longos, com redução da inclinação da curva a termo antes dos sinais sobre os próximos passos de um esperado BC mais austero.
Leia também