A terça-feira é de agenda econômica fraca e com isso o mercado acionário local teve uma manhã bastante fraca, marcada por oscilações contidas. No melhor momento do dia, o Ibovespa chegou a subir 0,53%, apoiado por ações do setor financeiro, enquanto os setores de varejo, consumo e imobiliário passaram por correção, corrigindo parte das altas recentes, figurando no terreno negativo durante toda a sessão até o momento.
Por volta das 13h50, o Ibovespa tinha leve queda de 0,11%, aos 112.904 pontos – com giro financeiro projetado de R$ 35 bilhões para sessão, o que se confirmado será acima da média recente (a média do volume de negócios de agosto está em R$ 27,9 bilhões, contra R$ 21,6 bilhões registrados em julho). No mercado de câmbio, no mesmo horário, o dólar tinha alta de 1,15%, cotado aos R$ 5,15.
De forma mais granular, as ações da Yduqs e do Méliuz se destacam entre as principais baixas do Ibovespa e do mercado. Esse desempenho é reflexo dos resultados trimestrais, que trouxeram mais números fracos em ambos os casos. Alternativamente, as ações das empresas ligadas a proteínas avançam em bloco hoje, com BRF liderando os ganhos – mas JBS, Minerva e Marfrig também se valorizavam.
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Enquanto isso, no exterior, as expectativas com a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, somente amanhã, também tiram um pouco do apetite por risco dos investidores. Entre os poucos direcionadores para a sessão, um novo dado mostrou forte recuo do mercado imobiliário norte-americano, realimentando as apostas de que os espaços para políticas mais contracionistas são menores neste momento. Com isso, os índices acionários de Nova York operam mistos e na Europa o ritmo foi de alta moderada.